terça-feira, 30 de setembro de 2008

SUFOCO À MEIA-NOITE: SEM GASOLINA NO MEIO DOS ESTADOS UNIDOS!

Há quase 40 anos atrás, eu fui a Los Angeles tentar reatar um romance interrompido com uma ex-noiva que estava morando lá com o irmão e a cunhada numa tranqüila rua do muito arborizado bairro de Tarzana, em San Fernando Valley. O nome esquisito era porque lá foram rodados os primeiros filmes de Tarzan com o Johnny Weissmuler, que se pendurava nos cipós das árvores de uma densa floresta que agora estava bem reduzida, entrecortada por ruas e cheia de casas ótimas.

Dois dias depois que eu cheguei o irmão recebeu um telefonema do advogado dizendo que ele tinha que estar em Nova York em cinco dias para assinar a papelada do Green Card. Como a dureza era total e naquela época não existiam as passagens aéreas promocionais de hoje em dia, nós quatro resolvemos ir de carro enfrentando os quase quatro mil quilômetros que separam Los Angeles de Nova York.

Depois de encher o tanque pegamos um mapa, traçamos um roteiro básico, passamos no supermercado para comprar pão, queijo, presunto, biscoitos e água, e lá fomos nós a bordo de um Camaro amarelo nos revezando no volante. A idéia era só parar para comer, dormir e ir ao banheiro para não perder tempo, já que a tal entrevista com a imigração não podia ser perdida.

Nós não tínhamos a menor idéia da aventura em que estávamos nos metendo...

Era final de novembro, já bem frio, e o primeiro desafio foi entrar pelo estado de Nevada sem passar pelos cassinos de Las Vegas, cujos letreiros de néon iluminavam o céu à distância. Para encher novamente o tanque – o carro “mamava!” - paramos numa cidade chamada Mesquite que tinha apenas uma rua com um posto, um drugstore, e um correio com uma cabine telefônica! Hoje, fiquei pasmo, a cidade tem até site na Internet!

Mandamos brasa pela estrada até Cedar City, já em Utah, onde paramos para dormir num motel daqueles de caminhoneiros americanos. Deu o maior medo estacionar o nosso carro ao lado dos imensos caminhões com seus motoristas fortes, tatuados e mal encarados!
Saímos cedo no dia seguinte e entramos no estado de Wyoming, terra dos índios Cheyenne, aqueles dos filmes de caubói do John Wayne. Visitamos uma pequena vila indígena e uma cidade fantasma, onde compramos mocassins molengos de camurça e colares de turquesas!

Ao chegar ao Colorado enfrentamos uma grande nevasca na região de Arapahoe, e tivemos que esperar mais de uma hora enquanto tratores com canhões aspiravam e lançavam a neve à distância, deixando um verdadeiro corredor branco com paredes de mais de 2 metros de altura por onde os carros só passavam com correntes nas rodas para não derrapar.

Paramos para dormir em North Platte, Nebraska, num motel todo feito de troncos, como uma enorme cabana, com lareiras nos quartos e uma novidade: as camas tinham um aparelhinho que fazia o colchão vibrar! Você punha uma moeda de 25 cents e a cama tremia por meia hora, perfeito para relaxar depois de 12 horas sentado. Entrei no quarto, abri a água, deitei na vibrante cama para relaxar e fiquei esperando a banheira encher. De repente acordo com murros na porta! Eu tinha ferrado no sono de cansaço e a banheira, transbordando, estava inundando o quarto e o corredor dos quartos! Quase fomos expulsos de lá!

Várias coisas me impressionaram ao cruzar o interior dos Estados Unidos: nunca vi espaços abertos tão amplos na minha vida! As montanhas e planícies eram espetaculares! As estradas eram perfeitas e intermináveis – às vezes ficávamos na mesma reta por mais de 4 horas sem cruzar com nenhum outro carro! Dos dois lados eram quilômetros e mais quilômetros de campos arados e secos, com os tratores e colhedeiras cobertas por lonas e muita neve. Parecia cena de filme de terror do Stephen King.

Só nos postos de gasolina e nos pedágios é que víamos carros e outras pessoas. Vocês não têm idéia do que pagamos de pedágio e multas! Ao sair de um estado e entrar em outro, já havia um guarda nos esperando na guarita com uma multa. Não sabíamos que existia um satélite espião na estratosfera vigiando a estrada como um Big Brother, e nós fechados dentro do carro com o aquecimento e o rádio ligados, rindo e falando besteira para matar o tédio, nem percebíamos que estávamos “voando” a mais de 250 km por hora! Sorte que as multas foram dadas em estados diferentes, pois mais de três no mesmo estado e a carteira de motorista e o carro teriam sido apreendidos.

Passamos por muitas pequenas cidades que ficavam fechadas durante o inverno! Inacreditáveis placas anunciavam: cidade tal, a tantas milhas de distância, “closed for the winter”! E estavam fechadas mesmo! As portas e as janelas das poucas casas e lojas com aquelas madeiras em X pregadas! Muito estranho...

Como era temporada de caça, passamos por muitos carros com vários alces e outros animais mortos estirados no capô do motor ou na capota, amarrados e congelados, pois o frio estava bem abaixo de zero. Quando os carros passavam ao lado do nosso dava para ver de perto os enormes animais mortos com as lindas galhadas e olhos arregalados e opacos. Nunca consegui esquecer essas cenas...

Logo depois de passar pela fronteira de Iowa e entrar numa reta sem fim, já anoitecendo, vimos um posto de gasolina com uma placa bem grande dizendo: “encha o seu tanque aqui porque o próximo posto é só na cidade tal, há 500 quilômetros de distância”. Apesar de ter enchido o tanque a menos de uma hora atrás, o meu “cunhado” achou que aquilo era safadeza do dono do posto – e foi em frente...
Horas depois, por volta da meia-noite, em plena escuridão no meio do nada, o Camaro começou a engasgar, a tossir, a roncar... E morreu! O silêncio dentro do carro era total. Ninguém ousava falar nada, até que o motorista teve um ataque histérico e saiu gritando todos os palavrões brasileiros e americanos que ele conhecia! Saímos todos para tentar alguma solução, mas voltamos correndo: fazia pelo menos uns 10 graus abaixo de zero! E ainda por cima ventava!

Vestimos casacos, gorros e luvas e saímos tiritando pela estrada nas duas direções, dois pra lá e dois pra cá. Por sorte havia uma incrível lua que iluminava o bastante para vermos uma placa de madeira bem tosca com os seguintes dizeres pintados com tinta branca: “uma milha nesta direção, casa do fulano de tal, tem gasolina para vender”. E lá fomos os quatro andando durante uma meia hora no escuro até um sítio mixuruca com um grande paiol de madeira.

Perto da porta havia um sino e outra placa: “não me acorde se não estiver disposto a pagar 5 dólares o litro”! Só para lembrar, naquela época um galão, que tinha quase 4 litros de gasolina custava menos de 1 dólar! O cara era um ladrão aproveitador e nós uns idiotas totais. Tocamos o sino, apareceu um sujeito todo desgrenhado numa janelinha com a mão estendida que levou nossos vinte dólares e deu em troca um bujão todo enferrujado sem tampa!

Mais meia hora de frio andando até o carro e novo problema: o bocal do tanque de gasolina do Camaro era atrás da placa traseira, e sem um funil ou mangueira não dava para despejar o combustível no tanque! Eu, o único de casaco e luvas de couro, fiquei com os braços e as mãos juntos fazendo uma espécie de calha enquanto o cunhado despejava a fedorenta gasolina em mim. Claro que com o frio as mãos tremiam e grande parte foi para o asfalto. E o medo de uma explosão? Felizmente o que entrou foi suficiente para chegar ao próximo posto onde não só enchemos o tanque como compramos mais dois galões, com mangueiras e funis para o resto da viagem. Meu casaco e minhas luvas ficaram fedendo a gasolina até eu dá-los de presente, na volta ao Brasil!

E a partir daí cada vez que surgia um posto na estrada, por via das dúvidas enchía-se o tanque! E fomos em frente passando por Illinois, Indiana, Ohio e Pennsylvania, chegando a Nova York um dia antes da entrevista. E nos hospedamos no pior hotel que eu já fiquei na minha vida - mas isso é uma outra história que eu conto depois.

Depois de cinco dias flanando em Manhattan fizemos a viagem no sentido inverso, passando pelos mesmos estados mas usando estradas mais ao sul, pois o inverno tinha chegado para valer e as outras estavam cheias de neve.


Agora sem pressa para voltar, visitamos a reserva indígena Sioux (mais mocassins e pulseirinhas), o Grand Cânion (impressionante), e as montanhas nevadas de San Bernardino. Em sete dias e 2.443 milhas depois, estávamos de volta a Tarzana, prontos para um novo terror que nos aguardava: a casa estava tomada de cupins gigantes que comiam as pedras da lareira...
Essa também fica para a próxima vez!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

ACABEI DE CHEGAR DE BOSTON!

Que cidade simpática e agradável é Boston! A capital de Massachussets, à beira do Atlântico e do rio Charles, cheia de pequenos prédios revestidos de tijolos vermelhos, com ruas muito arborizadas e com as calçadas também de lajotas vermelhas, pouquíssimos arranha-céus e uma população jovem e simpática, continua sendo uma das minhas cidades favoritas!

Dá gosto passear pelas ruas tranqüilas descobrindo praças e prédios históricos que contam muito da história da independência dos Estados Unidos, orgulho de seus habitantes. Os parques públicos, lindos, floridos e com muitos monumentos e estátuas, estão sempre cheios de gente, principalmente no verão, curtindo a beleza e a tranqüilidade desta cidade quase européia.

O Faneuil Hall (pronuncia-se “fanuel”) com sua imponência é visitado por turistas o ano inteiro. Em frente, o antigo Quincy Market é hoje uma enorme praça de alimentação oferecendo opções que vão desde a culinária local (peixes e frutos do mar maravilhosos) até européias e asiáticas, para todos os gostos e bolsos. E os pavilhões laterais abrigam um excelente comércio, com marcas conhecidas ao lado de muitas lojas oferecendo suvenires e lembranças da cidade.

Quando eu estive em Boston há quase dez anos fiz um city-tour de trolley que é ótimo e que continuo a recomendar. Mas desta vez a novidade foi visitar a cidade a bordo de um maluco e colorido carro anfíbio da Boston Duck Tours que anda tanto em terra como na água, mostrando panoramas bem diferentes.

E como os guias também não são nada convencionais, o passeio é dos mais divertidos. Os Ducks fazem ponto em frente ao Hotel Marriott, em Back Bay, e é bom reservar com antecedência porque a procura pela novidade é enorme.

É nessa região que fica a Copley Square com a John Hancock Tower, projetada pelo famoso arquiteto I. M. Pei, imensa e toda de vidro, o mais alto prédio da cidade, refletindo tudo à sua volta.
Ao seu lado ficam dois marcos históricos: a Trinity Church, por dentro toda de madeira e cheia de vitrais, e a Boston Public Library, antiga e moderna ao mesmo tempo, espetacular.

Lá também estão as famosas e chiques Boylston e Newbury Streets, pontilhadas de lojas e excelentes restaurantes instalados nos lindos prédios vitorianos. Desta vez voltei aos ótimos Sonsie e Legal Seafood (que cito nessa postagem do ano passado) mas aproveitei também para conhecer outros restaurantes muito bons:

Atlantic Fish – 761 Boylston St. – 617 267-4000
Perfeito para degustar peixes e crustáceos da melhor qualidade e em porções imensas! Prove a Caesar Salad com crab meat, perfeita!

Turner Fisheries – 10 Huntington Ave. – 617 424-7425
Novíssimo e muito bem decorado, fica no hotel Westin e tem um variadíssimo menu de peixes frescos pescados pela firma do próprio restaurante. O Clam Chowder é ótimo.

L’Aroma Cafe – 85 Newbury St. – 617 412-4001
Simples, simpático e barato, oferecendo cafés de todos os tipos, sucos, sopas, saladas e sanduíches. Mesinhas na calçada.

Ciao Bella – 240 Newbury St. – 617-536-2626
Italiano animado oferecendo as melhores massas do bairro. Bom e barato. Cheio de gente moça e bonita. O Lobster Roll é uma ótima pedida.

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Subindo e descendo essas arborizadas ruas paralelas você tem de tudo à sua disposição em matéria de comércio: Burberry’s, Banana Republic (ocupando um prédio de 1912!), Urban Outfitters, Bang & Olufsen, Ecco, Niketown, Benetton, Anthropologie e muitas outras lojas e galerias de arte. As duas ruas terminam no Boston Public Garden, um verdíssimo parque criado em 1837 com lagos onde todos passeiam de barcos.

Esse parque termina na Rua Charles e na outra calçada começa o imenso Boston Common, outro grande oásis verde bem no centro de Beacon Hill, bairro elegante com ruas de paralelepípedos, casinhas impecáveis e postes à luz de gás acesos 24 horas! Parece que você voltou no tempo. É o lugar mais caro da cidade para morar.


Na Huntington Avenue ficam os dois maiores shopping-centers de Boston: o Prudential Center e The Shops at Copley Place, interligados por passarelas suspensas envidraçadas sobre a avenida, o que é ótimo nos meses frios do inverno. Nos dois você encontra de tudo, do Vuitton ao Ralph Lauren, do Cartier à GAP. E atenção: em Boston tudo é mais barato que em Nova York e Miami, e ainda por cima a sales tax é só de 5%, que só é cobrada sobre mercadorias acima de 99 dólares...

No Prudential Center há um arranha-céu que tem no 50º andar um restaurante e um mirante com as vistas mais espetaculares da cidade. Você não pode deixar de subir pelo elevador expresso até o Top of the Hub (dá o maior frio na barriga!) e tirar as melhores fotos da sua vida. Veja as que eu tirei!




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Três ótimos hotéis em Copley Place:

Westin Copley Place - Prédio altíssimo, quartos enormes e modernos, com diárias a partir de USD 240.00. Tem o shopping em baixo.

Lenox Hotel - Um hotel butique bem chique mas discreto, tem algumas suites com lareira de verdade, muito úteis nos meses do frio inverno. Diárias de USD 350.00.

Marriott Copley Place - Onde eu fiquei desta vez, bem grande, 35 andares, quartos ótimos. Diárias na faixa de USD 270,00. Unido ao Westin pelo shopping e ao Prudential Center pela passarela envidraçada. Um paraíso para os compristas!

Na foto o Westin está à esquerda e o Marriott à direita. Vejam a passarela suspensa unindo os dois.

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Duas novidades, pelo menos para mim:

No quarto do Marriott, um abajur com três tomadas embutidas na sua base, permitindo recarregar celular ou ligar lap-top sem você ficar procurando tomadas escondidas.


No Atlantic Fish os cafés expressos vêm com colherzinha de café, iguais às nossas, pequeninas, e não com colheres de chá, sobremesa ou até de sopa como na maioria dos restaurantes dos Estados Unidos, que nem cabem nos pires!

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Nessa viagem eu fui a três museus:

Isabella Stewart Gardner Museum
Uma réplica exata de um palácio veneziano do século 15 com mais de 2.500 obras de arte de todos os períodos históricos, entre elas quadros de Rembrandt, Raphael, Matisse, Bottticelli e Ticiano. No lindo pátio interno são muitas as estátuas e urnas gregas e mosaicos romanos. Uma visita inesquecível!

ICA - The Institute of Contemporary Art
O primeiro novo museu de arte de Boston depois de 100 anos! Com uma arquitetura ousada, avançando sobre o mar em South Boston, próximo ao também novíssimo Convention Center, o museu exibe instalações, pinturas, esculturas e fotografias, além de oferecer uma programação cultural que inclui performances de música e dança. Três andares de muita novidade e beleza.

Museum of Science
Grande e moderno, oferecendo um pouco de tudo em matéria de ciência e experimentos. A maioria dos displays é interativa, permitindo uma maior participação do público. A criançada adora! Cápsulas espaciais, pequenos aviões e estranhos meios de transporte atraem muito a atenção dos visiantes.

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Na Boston Public Library vi uma exposição de cartazes antigos de convocaçao dos jovens americanos para alistar-se no exército e ir para a Primeira Guerra.
Incríveis, como também os murais e afrescos do prédio antigo, lembrando muito alguns da Capela Sistina! Vejam só os cartazes e os afrescos:

















E acabou-se esta história:No aeroporto Logan uma surpresa que confirma ainda mais a tranquilidade desta simpática cidade: nos portões de embarque envidraçados várias cadeiras de balanço em vez das duras poltronas, proporcionando aos passageiros momentos de calma e paz antes dos vôos! Só lá mesmo...

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NOVA YORK DE NOVO…

E como ninguém é de ferro, 45 minutos depois eu estava novamente em Nova York para checar as novidades! Como diz minha prima Anna Beatriz, foi uma viagem de reciclagem...

Fiquei no The Blakely, meu hotel favorito desde 1982 quando se chamava The Gorham, e adorei saber que agora as diárias incluem um ótimo bufê de café da manhã continental no Abbocatto, o badalado restaurante italiano do hotel.

Fui ao Lincoln Center todo coberto de tapumes ver no teatro Vivian Beaumont o grande sucesso da temporada, “South Pacific”, mas o cantor brasileiro Paulo Szot fez forfait, pois já está ensaiando uma ópera para novembro. Em compensação o seu substituto, o barítono William Michals foi tão bom em cena que fiquei pensando se o outro seria realmente tão melhor ator e cantor do que o americano...

No Blue Note vi o incrível Eldar, um garotinho russo de 21 anos que arrasa no piano, tocando standards de jazz e algumas composições suas. O menino é um verdadeiro prodígio, no mesmo nível de um Bill Evans ou Oscar Peterson! Logo depois a cantora canadense Sophie Millman, um broto de 25 anos, mostrou seu swing. Um ótimo programa! Casa lotada!

Apesar de só estar expondo o seu ótimo acervo, fui à Neue Galerie especialmente para ver de perto o famoso quadro Adele Bloch-Bauer 1, pintado em 1907 por Gustav Klint e comprado pelo dono do museu, Ronald Lauder, pela bagatela de 135 milhões de dólares! O quadro é lindo, enorme, todo dourado, impressionante! Depois tomei um café vienense no Café Sabarsky, no térreo, vendo o verde do Central Park pelas janelas do museu.

No subsolo da galeria uma pequena mostra de desenhos feitos por crianças austríacas interpretanto a vinda do quadro para os Estados Unidos encanta pela imaginação e pureza.

Quatro restaurantes novos e muito bons:

Adour – 2 East 55th St. – 212 710-2277
O mais novo do Alain Ducasse, ocupando o antigo espaço do L’Espinasse no hotel St. Regis. Chique, decoração moderna e sóbria, comida 5 estrelas. O “menu degustation” com cinco pratos custa 110 dólares, mas vale cada centavo! Reserva obrigatória. Adour é o nome do rio que corta a cidade natal do dono, nos Pireneus.

Il Corso – 54 West 55th St. – 212 957-1500
Italiano moderno que acabou de se mudar para o outro lado da rua, agora maior e mais badalado. Fica aberto até tarde e as massas são ótimas. Prove o "cansonsei" ou o coelho à caçadora, e de sobremesa uma pannacotta...

Morandi – 211 Waverly Place – 212 627-7575
O terceiro restaurante dos mesmos donos do Pastis e do Balthazar, tão bom quando os outros. Enorme, todo de tijolinho com vigas de madeira no teto, um grande bar no fundo e freqüentado pela fina flor da juventude do Village, o lugar é uma graça e a comida é a mais variada possível. Baratíssimo e badaladérrimo.

Benoit – 60 West 55th St. – 646 943-7373
Mais um do Ducasse – o cara está invadindo Nova York! – no mesmo lugar da ex-Brasserie J.J. Rachou e do antigo e maravilhoso La Côte Basque. Aberto para café da manhã, almoço e jantar, com um bar todo de madeira escura na frente, este típico bistrô francês está fazendo o maior sucesso. Refeições e sobremesas inesquecíveis!