quarta-feira, 29 de outubro de 2008

COMO VISITAR PARIS SEM GASTAR UM EURO!

O dólar continua subindo? O euro ainda está alto? Seu dinheiro aplicado nas ações da bolsa encolheu? E então você desistiu de visitar Paris? Nada disso!
Graças à Internet você hoje pode conhecer e visitar muitos lugares da Cidade Luz sem sair de casa, sem voar horas seguidas e nem gastar os euros comprados com tanto sacrifício.

Clicando nos nomes em azul você logo estará dentro de museus, palácios, monumentos e igrejas, estará passeando pelos parques e jardins, vendo objetos de arte em antiquários e muito mais!
Você pode também entrar nos restaurantes e ler os menus e cartas de vinho...

E também visitar as lojas e magazines para ver as coisas que, quem sabe, você comprará no ano que vem, quando o caos mundial financeiro terminar e sua viagem virtual se tornar bem real.

Essas aqui são ótimas visitas virtuais:

Os barcos do Sena, a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo

Igreja de Saint-Germain-des-Prés

Igreja Saint-Sulpice

Museu Eugène Delacroix

Museu de Cartas e Manuscritos


Escola Nacional de Belas Artes

Le Carré Rive Gauche e seus muitos antiquários.

Museu do Louvre e o Jardim das Tuilleries

Museu d’Orsay e o Panthéon

La Sorbonne e o Museu Cluny da Idade Média

Instituto de France e a Pont Neuf

Catedral de Notre Dame

Sainte Chapelle

Museu de l’Orangerie


Praça de la Concorde

Jardins do Palais Royal

As galerias do Grand Palais e o museu do Quai Branly

Museu Picasso e o museu oriental Guimet

Instituto do Mundo Árabe e o Museu de Luxembourg

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Esses são os restaurantes que eu vou sempre:

O Café de Flore e toda a sua história.

O sempre concorrido Café Les Deux Magots

O variado menu e a decoração Art Nouveau do Le Petit Zinc

O tradicional serviço do Chez André

Os mexilhões sempre frescos nos vários Léon de Bruxelles

O ambiente bonito e animado do La Coupole

A decoração e a comida de vanguarda do BON

O Relais de l'Entrecôte com o menu de só um prato: carne!

A culinária fantástica da Helène Darroze

A comida deliciosa e os vinhos brancos gelados da Maison de L'Alsace

Depois prove um macaron do Pierre Hermé e uns croissants quentinhos na Poilâne...

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E as compras?

Primeiro visite os dois melhores magazines, o Le Bon Marché e as Galleries Lafayette para ver um pouco de tudo.

E depois vá para as griffes mais badaladas e sonhe bastante!

Emporio Armani
Louis Vuitton
Tod's
Façonnable
Prada
Salvatore Ferragamo
Fendi


Hogan
Chanel
Dior
Hermès
Gucci
Longchamp


E se você ainda achou pouco, passe pela lojas do Cartier e do Bulgari para encerrar com chave de ouro a sua viagem virtual!

sábado, 25 de outubro de 2008

NOVIDADES ETÍLICAS DE NOVA YORK

A revista New York apontou em sua edição desta semana as melhores novidades nova-iorquinas em matéria de drinques.
Veja só o que está fazendo sucesso e onde:


Melhor Mojito:
É o do Milk and Honey (134 Eldridge St. perto da Broome St.) porque as folhas de menta não são torcidas e sim batidas na palma da mão, o que dá um buquê de hortelã mais suave ao refrescante drinque de rum. Experimente fazer aqui e veja a diferença.


Melhor Bloody Mary:
Continua sendo o do Bemelmans Bar do Hotel Carlyle (35 East 76th St. – 212 744-1600), onde o barman Tommy Rowles faz há 40 anos um mix secreto de especiarias para colocar no suco de tomate fresco com vodca. Ele faz a mistura trancado na cozinha para ninguém descobrir! Na sua próxima ressaca, corra para lá!


Melhor Dry Martini:
É feito no Pegu Club (77 west Houston St., 2º andar – 212 473-7348) com meia parte de gim, meia de vermute seco, gotas de bitter de laranja, tudo bem misturado e mantido no freezer. Ao servir usam um copo menor que o de costume e adicionam uma azeitona congelada para o drinque não esquentar!

Melhor novidade: drinques sólidos!

O bar do restaurante Benoit do Alain Ducasse (60 West 55th St. – 646 947-7373) importou de Paris o Chef Thierry Hernandez para lançar duas novidades nessa temporada: uma fondue de piña-colada que é uma mistura cremosa e gelada de suco de abacaxi com rum e marshmallow onde você mergulha pedacinhos de abacaxi no espetinho. Humm...
A outra é uma geléia de vodca de morango para passar em pequenas torradas e mastigar...

Quer mais?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

OS COLORIDOS ICEBERGS DA ANTÁRTICA

Eu nunca soube que os icebergs da Antártica às vezes têm listas e ranhuras coloridas até receber essas fotos da fiel leitora Anna Beatriz.
Elas são formadas por várias camadas de neve que ao congelar reagem de forma diferente dependendo das temperaturas e das condições de umidade.

As listas azuis são causadas por rachaduras no gelo preenchidas por água do mar que gela rapidamente e não deixa formar bolhas de ar no seu interior.

Quando um iceberg se solta da geleira e cai no mar, um pouco da água salgada congela em sua superfície. Se essa água possui muitas partículas de algas, as listas podem ficar verdes. As listas pretas, cinzas e marrons são causadas por sedimentos que se acumulam quando a geleira desliza sobre um fundo rochoso.


As incríveis ondas congeladas!
A água congela imediatamente no momento em que a onda toca o gelo, já que a Antártica tem as temperaturas mais baixas do mundo.


A água já está em ponto de congelamento mas ainda permanece líquida por alguns momentos devido à salinidade do mar.

E você, não quer dar um pulinho na Antártica para ver essas maravilhas da natureza?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

UM PARAÍSO CHAMADO TAITI

Você sabia que o Taiti e suas ilhas, oficialmente conhecidos como Polinésia Francesa, estão espalhados por mais de 4 milhões de km2 no Oceano Pacífico, perto da Austrália e da Nova Zelândia?

E que é um conjunto de 118 ilhas e atóis formando 5 grupos diferentes? São os arquipélagos Society, Austral, Marquise, Tuamotu e Mangareva. Taiti é a maior ilha do arquipélago Society, com a capital Papeete e várias ilhas à sua volta: Moorea, Bora Bora, Huahine, Tetiaroa, Manihi e Rangiroa, cada uma mais bonita que a outra e com características próprias bem diferentes.

Todas têm atóis de coral no fundo do mar e montanhas vulcânicas na superfície, além de belas praias de areias brancas (ou pretas) e água do mar morna, e lagoas de cor turquesa rodeadas por densas florestas tropicais bem verdes. Seus habitantes, simpáticos por natureza, recebem os turistas com música e flores. E o como o clima é de verão o ano inteiro amenizado por uma leve brisa do Pacífico, essas ilhas são consideradas o verdadeiro paraíso terrestre...

Os espanhóis e os holandeses foram os primeiros a chegar, nos séculos 16 e 17. Em 1767 o capitão inglês Samuel Wallis passou por lá, logo seguido pelo famoso Capitão Cook. Governadas pela dinastia Pomaré, a partir de 1880 as ilhas se tornaram colônias da França. Autônomo desde 1984, o Taiti é hoje governado por uma comissão francesa com um presidente e vários ministros eleitos pelo voto popular. E a Polinésia elege ainda um representante para o senado e dois para o parlamento da França.

O turismo, é claro, é a maior fonte de renda, seguida por produtos derivados do coco, cultura de pérolas negras e pesca. E como a maioria das mercadorias industrializadas e gêneros alimentícios vem de fora, custo de vida é muito alto. Mas qualquer preço vale a pena para passar alguns dias de sonho nesse lugar maravilhoso...

Para chegar lá você tem que voar muito! Do Brasil até Santiago do Chile são 4 horas de viagem e quase 12 voando até Papeete, parando na Ilha da Páscoa no meio do caminho. Mas quando o avião vai se aproximando e lá de cima você já vê as ilhas com aquela cor azul turquesa quase branca do mar e as montanhas todas verdes, o cansaço desaparece como num passe de mágica...

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Papeete

Por causa do seu único aeroporto internacional, as viagens ao Taiti começam e terminam em Papeete, mas basta um dia na ida e outro na volta para conhecer a cidade, que é a mais movimentada de todas as ilhas.

Pegue um "truck" (uma mistura de ônibus e caminhão) e visite o Mercado Central para comprar artesanato de conchas, chapéus de palha, coloridos pareôs e sandálias fechadas de borracha, muito necessárias por causa dos corais das praias. Dois itens importantes: protetor solar e repelente de mosquitos – a melhor marca local é a Monoi, à base de óleo de coco.

Se você estiver hospedado no Hotel Intercontinental, vá conhecer o Meridien e tome uma cerveja, ou vice-versa. Os dois hotéis são lindos. Para dançar “tamouré”, a dança típica taitiana, vá ao Sheraton. No Intercontinental há show folclórico todas as sextas-feiras, com buffet de frutos do mar. À noite Papeete fica bem agitada, com bares, cafés e discotecas bem animadas.

Vale a pena visitar o Museu Paul Gauguin, o Tahiti Pearl Center, a Catedral Notre-Dame e o templo de Paofai. Além de pegar sol nas praias, você deve fazer um cruzeiro de catamarã pelos recifes, lá e em todas as outras ilhas. Para os surfistas, uma informação: as ondas só quebram fora dos atóis, daí ter que ir de barco até lá. Em compensação nas lagoas o mar é uma grande piscina transparente sem marolas...

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Bora Bora

A ilha mais famosa e mais bonita do Pacífico, de origem vulcânica e escarpada, cheia de recifes em volta da lagoa cheia de ilhotas (“motu”). Você voa num micro avião que desce num mínimo aeroporto numa ilha menor ainda e de lá vai de barco para o seu hotel, que inevitavelmente terá os incríveis bangalôs sobre as águas.

Se você puder fazer esta extravagância, não pense duas vezes: nada mais sensacional que dormir numa cabana no meio do mar, com um fundo de vidro no meio da sala, vendo os peixes nadando lá em baixo!

O café da manhã vem de canoa até o seu deque e da varanda você mergulha na imensidão azul clara! Para dormir nesses bangalôs há sempre um adicional de cerca de 300 dólares sobre o preço do quarto em terra firme, mas vá por mim: gaste esse dinheiro e você nunca vai se arrepender!

Lá você visita Vaitapé, a aldeia principal cheia de casinhas típicas e passeia pelas areias da baía Pofai, onde pode comer peixes e caranguejos nos vários restaurantes de praia. Alugue uma bicicleta ou pegue um “truck” para dar a volta completa da ilha e descobrir paisagens deslumbrantes. Vá de canoa até os recifes de coral e mergulhe de snorkel para ver os nativos alimentando os tubarões e as raias!

Hospede-se no Meridien que tem as cabanas sobre o mar com o maior piso de vidro das ilhas, de 1,50 por 1,00 metros, além de todos os confortos dos hotéis modernos como ar condicionado, DVD e CD player, disfarçados no interior todo de madeira como se fosse um “fare” (casas dos nativos) com telhado de sapê. E banheiros moderníssimos.

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Moorea

Em apenas sete minutos de hidroavião ou meia hora de catamarã você chega a Moorea, a fantástica ilha das altas montanhas verdes e dos vales que terminam nas praias de areias brancas. Na costa norte é que ficam os melhores hotéis, como o Bora Bora Nui Resort ou o Sofitel, todos em estilo polinésio e com muitos bangalôs sobre as águas.

Aproveite para jantar no restaurante Tiki Village, com um bom bufê de frutos do mar e show folclórico. O passeio de catamarã ao redor da ilha é dos mais bonitos, e o aluguel de jipes e motonetas é muito barato. Há ainda um passeio de mini-submarino pelos corais que faz o maior sucesso.



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Huahine

Nesta ilha você parece que voltou no tempo, pela tranqüilidade e clima romântico das praias quase vazias de areias brancas e mar azul claro. A apenas meia hora de avião de Papeete, Huahine é formada por duas ilhas maiores unidas por uma longa ponte e também toda cercada pelos recifes de coral. É sem dúvida a ilha mais tranqüila de todas, ideal para um descanso total.

Ao norte da ilha fica Fauna Nui, uma grande lagoa de água salgada. Alugando uma canoa você pode conhecer as baías de Maroe, Avea e a ilha de Ara Ara. Hospede-se no Te Tiare Beach Hotel que tem um restaurante sobre as águas perfeito para um jantar ao por do sol.




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Rangiroa

Formada por um longo e estreito recife em forma arredondada, com mais de 200 ilhotas que formam um anel, Rangiroa tem uma lagoa interior com quase 68 km de comprimento por 25 de largura. A maioria das ilhas é desabitada e o mar tem mil tonalidades de turquesa. É um dos mais famosos centros de mergulho do Pacífico, e a fauna marinha é inacreditavelmente variada e colorida.

Alugue um jet-ski e dê uma volta completa na ilha, conhecendo todos os hotéis e praias escondidas. Lá também você nada e brinca com os golfinhos, uma das coisas mais espetaculares que você pode fazer na sua vida.

O melhor hotel é o Kia Ora, que fica no meio dos coqueirais com um lobby aberto na beira do mar. Os bangalôs da praia têm jacuzzi privativa na varanda e os sobre as ondas são excelentes.

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Raiatea

Essa é a ilha sagrada dos antigos polinésios que, talvez por não ter quase praias, atrai muitos visitantes que buscam uma visão diferente do Taiti. A segunda maior ilha depois de Papeete tem paisagens diferentes com muitos cumes, selvas e cascatas e tem toda uma história de feiticeiros e oferendas religiosas, além de lendas inacreditáveis.

Raiatea foi o berço da civilização dos nativos da Polinésia que povoaram o Taiti, a Nova Zelândia, Havaí e Ilhas Marquesas. Há muitas ruínas de templos onde ocorriam sacrifícios humanos, como o El Marae Taputapueatea. Apesar das poucas praias, a ilha é ótima para mergulho e passeios de barco à vela. Seus habitantes são os mais simpáticos e bonitos de todas as ilhas.

Hospede-se no Raiatea Hawaiki Nui Hotel, que apesar de simples fica em cima do mar e tem bangalôs bem confortáveis. Seu restaurante serve o melhor “mahi mahi” das ilhas. Visite o mercado de Uturoa, a serra Tapioi e o vale de Hamoa.

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Taha’a

Essa ilha fica no mesmo recife de coral que Raiatea, separada apenas por um braço de mar de águas esverdeadas com menos de 4 km de extensão. Ela só é acessível por mar e há vários barcos navegando entre as duas ilhas diversas vezes por dia. Belas praias, uma grande plantação de baunilha, vilarejos à beira-mar e ilhotas com lindas paisagens proporcionam férias bem relaxantes.

A ilha pertence à cadeia Relais & Chateaux e seu único hotel de luxo é um dos mais bonitos de toda a Polinésia Francesa: o Taha’a Private Island & Spa. Alguns bangalôs têm vista privilegiada para a ilha de Bora Bora e outros para a bucólica Raiatea. O restaurante fica no alto de uma frondosa árvore e toda a construção do hotel é integrada com a natureza local.

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Manihi

Localizada no arquipélago de Tuamotu a quase 3 horas de avião de Papeete, Manihi é a mais distante de todas. Apenas 400 pessoas habitam essa remota e pequena ilha, que além de viver do turismo tem um grande viveiro de cultivo de pérolas negras, muito valorizadas no mundo todo pela beleza exótica. A visita à fazenda das pérolas é muito interessante, assim como fazer um piquenique no Motu, com mergulho e pescaria em suas praias paradisíacas.

O hotel Manihi Pearl Beach é bem acolhedor com uma piscina com fundo de areia e borda infinita que parece se juntar ao mar. Por estar bem afastada das outras ilhas, Manihi parece ter mais estrelas no céu e mais peixes no mar.

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Tetiaroa, a ilha do Marlon Brando

Essa misteriosa ilha é na verdade um atol formado por 12 ilhotas localizadas a 60 km de distância de Papeete, e que ficou famosa porque o ator Marlon Brando encantou-se por ela enquanto filmava o clássico “Mutiny on the Bounty”. Foi para lá que os desertores do verdadeiro navio inglês Bounty fugiram em 1789 após o famoso motim a bordo.

No início dos anos 60, durante as filmagens que se realizaram nos mesmos locais da história original, o bonitão e intempestivo Brando apaixonou-se não só pelo paradisíaco lugar como também pela exótica nativa Tarita Teriipaia que fazia o papel de sua amante no filme. A mistura do mar transparente, coqueiros ao por do sol, uma linda mulher e um pouco de solidão fizeram a cabeça do ator que alugou a ilha por 99 anos.

Apesar de nunca ter comprado a ilha, Brando era considerado oficialmente o dono de Tetiaroa, e como valente protetor do meio ambiente, fez de tudo para manter o charme original desta área tão bonita e tranqüila, recusando as propostas de grandes firmas que queriam aproveitar a fama do dono e fazer seus hotéis lá. Ele construiu o Hotel Tetiaroa que tinha apenas 13 cabanas de sapê muito simples no meio dos coqueiros e sempre que terminava um filme voltava para curtir o seu paraíso particular. Só ou muito bem acompanhado.

Durante alguns anos os ricos amigos do ator pagavam fortunas para passar uns dias na ilha brincando de nativo, já que nada há para fazer a não ser pescar, nadar, tomar sol e tirar fotos. Por sua iniciativa as ilhas foram transformadas no único santuário de pássaros marinhos protegido pelo governo da Polinésia, preservado até hoje da mesma maneira.

Como nos últimos anos de vida tanto a sua carreira como os problemas pessoais já estavam bem complicados, aos poucos Brando foi deixando a ilha de lado. Depois de sua morte em 2004 as cabanas foram administradas por algum tempo por seu filho Teihotu, que ainda hoje é o único habitante oficial da ilha. O pequeno hotel fechou, mas volta e meia surgem notícias de que um grande Eco-resort será construído lá e que vai se chamar “The Brando”, mas por enquanto ninguém confirma nada.

Hoje você só chega à ilha de barco para passar o dia, pois a antiga e pequena pista de pouso está destruída, não há serviço regular de helicópteros para lá nem lugar para dormir. Pode-se tomar sol, mergulhar, pescar, visitar a ilha dos pássaros e voltar antes do anoitecer. Mas se você não é bom pescador, leve comida e bastante água!

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A comida do Taiti

Devido às muitas influências dos colonizadores, a gostosa comida taitiana é uma mistura da culinária francesa, asiática e polinésia, com muito peixe fresco, camarão, ostras e mariscos, frutas de todas as espécies sempre suculentas, carne de porco e de frango em pratos bem variados.

Não deixe de provar dois pratos típicos muito bons: "poisson-cru", que como o nome diz é peixe cru marinado em limão e leite de coco, e o "casse-croute", um sanduíche recheado de frutos do mar. Prove também o "faraoa coco" ou pão de coco, uma ótima sobremesa, e o "firi firi", uma espécie de donut em forma de oito. A guloseima mais famosa é a "poe", papaia assada envolta em folhas de bananeira.

Os melhores restaurantes estão nos hotéis, principalmente em Moorea e Bora Bora, e há sempre opções de comida italiana, francesa, chinesa e muito mais, caso você queria variar. Pelas ruas circulam as "roulottes", carrocinhas que vendem a comida típica e todo o resto: o "cheeken burger" é o mais pedido, acompanhado da cerveja local Hinano, bem leve.
E aproveitando a variedade de frutas, os bares oferecem drinques irresistíveis.

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Aviso aos navegantes:

Apesar de todas as ilhas serem deslumbrantes, com hotéis maravilhosos, praias lindas, águas turquesas transparentes, densas florestas tropicais e uma população nativa das mais simpáticas que vive praticamente de paparicar o turista, não pense que você vai encontrar alguma programação mais animada. Tudo funciona perfeitamente, mas num passo devagar quase parando.

Também não pense que você vai comprar muita coisa além de pareôs, chapéus e bolsas de palha, esculturas de madeira e pedra, objetos de coral e conchas, caros colares de pérolas negras, óleos e perfumes adocicados de Tiare (a flor símbolo do Taiti, uma espécie de gardênia) e pequenas pinturas de artistas locais. Ah, você também pode fazer uma tatuagem tribal tão em moda hoje.

O dia começa bem cedo para aproveitar o sol e lá pelas 7 da noite já está se encerrando. Quase todo mundo janta no seu próprio hotel e os poucos restaurantes dos vilarejos ficam bem vazios e fecham cedo. Depois das dez você não encontra mais ninguém nas ruas, a não ser perto de alguns poucos bares mais animados de Papeete.

Se a sua intenção é curtir a natureza, namorar bastante, fazer esportes aquáticos e torrar a pele numa espreguiçadeira de frente para o azul do mar, o Taiti é o seu paraíso.

Mas se você gosta disso tudo somado a um agito mais forte, boas compras e muita animação noturna, esqueça a Polinésia e vá correndo para o Havaí ou qualquer ilha do Caribe.

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Duas historinhas:

Apesar de nunca ter ido ao Taiti, o lugar sempre foi muito especial para mim e eu espero conhecê-lo em breve. Já organizei e vendi tantas viagens para lá que é como se eu já tivesse visitado as ilhas várias vezes.

Minha mãe, uma grande e incansável viajante, que há quase 30 anos atrás foi a primeira das duas pessoas que eu conheci que viajaram sozinhas para a Polinésia Francesa, quando a maioria dos brasileiros só pensava em ir para Miami. Ela foi sozinha porque meu pai detestava andar de avião. Passou 15 dias, voltou deslumbrada e me trouxe um pareô e muitos livretos sobre as ilhas. E ainda disse que se não fosse casada e com três filhos, tinha ficado por lá para sempre descalça, enrolada num pareô estampado e de chapéu de palha...

A outra pessoa entrou na Brazilian Promotion Center, uma agência de turismo em Ipanema onde eu trabalhava em 1986 e também queria viajar sozinha para o Taiti! Moça, bonita, simpática, eu não podia acreditar que ia viajar só. Quando ela entrou na loja eu fiquei encantado, ainda mais porque o perfume que ela usava era o meu favorito naquela época: Giorgio from Beverly Hills!

Ela realmente foi sozinha e quando voltou, sumiu. Nem ligou para dizer se tinha gostado ou não das ilhas. Quase um ano depois nos encontramos na casa de uma amiga em comum e conversamos sem parar a noite inteira. No dia seguinte a convidei para sair e ela topou. Começamos a namorar nesse mesmo dia e 4 meses depois nos casamos! E desde então viajamos muito pelo mundo afora, agora com mais uma passageira freqüente, nossa filha Luiza.