quarta-feira, 29 de abril de 2009

DON'T START COLLECTING THINGS, 2

As melhores coisas de qualquer viagem são as lembranças que ficam em nossa memória. E para reviver esses momentos especiais nada melhor do que as fotos que tiramos ou objetos que trouxemos dos lugares distantes que visitamos.
Um bilhete que eu escrevo hoje aqui no Rio me faz lembrar imediatamente de uma torta de chocolate que eu comi no Hotel Sacher de Viena há dez anos e dos quadros que eu vi no Museu do Prado de Madri agora em fevereiro! E isso é porque eu usei o bloquinho de papel que eu peguei no hotel e a caneta que comprei no museu. E aos poucos essas lembranças acabam virando verdadeiras coleções, como as que eu mostro a seguir

Em muitos museus do mundo o ingresso é um "button" de metal que você prende na lapela ou um selo de papel adesivo para grudar na roupa. É claro que depois você guarda e traz para o Brasil como recordação. Nessa última viagem eu trouxe um da Tate Modern, um do Victoria & Albert Museum e outro da Fundação Miró, que agora estão misturados aos muitos do Metropolitan de Nova York, da Neue Gallerie, da Asia Society e de outros lugares.

Todo grande museu ou monumento tem hoje em dia muitas coisas para você comprar em suas lojinhas. Lápis de todos os tipos, cores e formatos são baratinhos e viram ótimas lembranças para os amigos. E eu acabo ficando com muitos deles...

Algumas dessas lembranças não servem muito para nada a não ser para lembrar do tal lugar, mas os bloquinhos dos hotéis e suas canetas são perfeitos para pequenos recados ou notas de agradecimento.

As canetas dos restaurantes que você traz por engano também relembram muitos bons jantares...

E a quantidade de "hashis", aqueles palitinhos que se usa para comer nos restaurantes chineses, japoneses e vietnamitas? De todas as cores e formatos, de madeira, plástico ou bambu com a pontinha de metal dourado. Ainda tenho um que eu trouxe nos anos 70 de Hong Kong, do restaurante flutuante Taipak, onde eu comi carne de cobra...

E os programas de teatro? Mais de 150 de quase todas as peças, shows, óperas, concertos e balés que eu vi pelo mundo afora. É divertido folhear alguns deles e lembrar do espetáculo visto há tanto tempo. Uma vez, relendo muitos anos depois o Playbill do musical Fiddler on the Roof eu descobri nas fotos pequenas dos coadjuvantes a então desconhecida e muito feia Bette Middler!

Dentre essas pilhas de programas eu separo seis muito especiais: Man of La Mancha, o primeiro musical que eu vi na Broadway e saí de boca aberta, pois a montagem era espetacular!
Outro é do Sunset Boulevard, com a Glenn Close cantando e representando como ninguém.
Starlight Express foi um dos primeiros shows do Andrew Lloyd Webber com todo o elenco de patins dançando ao som de rock da pesada. Vi na minha lua de mel...
Funny Girl, a estréia da novata Barbra Streisand na cena musical americana - essa peça eu não vi, mas uma amiga me trouxe o programa que eu guardo como curiosidade.
The Boy from OZ, autografado pelo Hugh Jackman, o maior "showman" que eu já vi na vida, com uma presença incrível no palco.
E o do divertidíssimo La Cage aux Folles com o Gene Barry, o machão Bat Masterson da TV fazendo a bichona francesa dona de um cabaré gay.

Se você não viu as outras coleções de lembranças que eu trago das viagens, clique aqui. Por enquanto ainda há espaço para mais lembranças...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O MUSEU DO CORPO HUMANO EM AMSTERDÃ

Acabou de ser construído e inaugurado em Amsterdã o museu CORPUS, o único no mundo onde você pode fazer uma verdadeira viagem por dentro do corpo humano.

Instalado em um prédio de 35 metros de altura todo de vidro com o contorno de um corpo humano saindo dele, o CORPUS atrai a atenção de todo mundo que passa pela auto-estrada A44 entre Amsterdã e Haia.

Uma série de informações educacionais é apresentada de forma divertida e tanto crianças como adultos adoram interagir com os displays.

Os visitantes podem ver, sentir e ouvir como o corpo humano funciona e a importância que tem para a boa saúde a alimentação sadia, os exercícios físicos e a vida regrada.

Perguntas como "Porque eu tenho que dormir?", "o que acontece quando eu espirro" ou "como é que meu cabelo cresce" são respondidas com demonstrações tangíveis de visão e audição durante a viagem pelo corpo humano.

O Museu utiliza as mais moderna tecnologia no campo de imagens, som e efeitos em Terceira-Dimensão para explicar todos os aspectos médicos do nosso organismo.


A entrada para o museu custa 16,50 euros e a viagem dura 55 minutos, com áudio em 8 línguas. Na sua próxima ida à Holanda não deixe de conhecer o CORPUS. Você vai gostar.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

PASSEANDO PELA TURQUIA

Meu amigo e colega de trabalho Pedro Câmara está passeando pela Turquia, e manda fotos todos os dias. Veja essa que ele tirou voando de balão pela Capadócia.

A Capadócia foi uma província romana na Ásia Menor que tinha uma grande importância estratégica por causa das estradas que cortavam a região. Hoje suas paisagens quase lunares e cidades subterrâneas escavadas nas rochas, onde os cristãos se escondiam, atraem milhares de turistas.

Nessa foto o Pedro está em Éfeso, em frente às ruinas da biblioteca da época dos jônicos. Foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu e onde os apóstolos Paulo e João pregavam a religião.

Olhem só as paisagens lunares de Pamukkale, uma das maravilhas naturais mais famosas da Turquia. Penhascos brancos com bacias esculpidas cheias de água calcificada, parecendo mármore.

Essas formações rochosas mudam de cor dependendo da hora do dia, dando um efeito espetacular ao pôr do sol.

Mais formações rochosas completamente diferentes, parecendo colunas esculpidas.

Nessas rochas os antigos cristãos escavavam suas moradias para escapar da perseguição dos oficiais romanos. Da Turquia o Pedro vai para a Croácia, e eu espero que mande mais fotos para postar aqui.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

DO FUNDO DO BAÚ

Nova York, abril de 1984

Almoçando com as amigas Regina e Sarah no Tavern on The Green, em pleno Central Park. Era domingo de Páscoa e estava bem frio. Como esquecemos de reservar com antecedência, a única mesa que conseguimos era do lado de fora! Foram precisos vários dry martinis para esquentar nossas traseiras pois as cadeiras eram de ferro e estavam geladas!

O maior ovo de chocolate que eu já vi ficava no lobby do Hotel Hilton, na 6ª Avenida, e todo mundo ia lá tirar uma foto. Eu também.

E boa Páscoa para todos!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A TORRE EIFFEL FEZ ONTEM 120 ANOS!

O que seria de Paris sem a Torre Eiffel?

Construída para a Exposição Universal de 1889, a torre que deveria ser temporária caiu no gosto de todos e tornou-se o símbolo da Cidade Luz! Projetada pelo engenheiro Gustave Eiffel, era a construção mais alta do mundo até 1931, quando o Empire State foi inaugurado em Nova York.

Ela tem 320 metros de altura e o complexo desenho de vigas de ferro fundido, necessário para estabilizar a torre contra os fortes ventos, logo conquistou admiradores pelo seu desenho simétrico.

O primeiro andar, a 57 metros de altura, pode ser alcançado por um elevador inclinado ou por uma escada de 360 degraus.

700 degraus depois ou por outro elevador inclinado, você chega ao restaurante Jules Verne, no segundo andar, que é um dos melhores e mais caros de Paris, tendo uma vista panoramica da cidade inigualável. Só aceita reservas com quase um mês de antecedência e mediante depósito de cartão de crédito...

Do mirante lá de cima, a 274 metros de altura, em dias bem claros, você consegue ver até 70 km de distância, inclusive a Catedral de Chartres. A torre pesa 10.100 toneladas, tem 2,5 milhões de rebites e - incrível - em dias muitos quentes, devido à expansão do metal, fica 15 cm mais alta!

Você sabia que a torre já inspirou muitas coisas malucas?
Uma vez ela foi escalada por mais de cem alpinistas e anos depois um doido desceu os 1.652 degraus de bicicleta.

Em 1901 o brasileiro Santos Dumont deu uma volta à torre num dirigível, e em 1911 um alfaiate tentou voar do parapeito usando uma capa em formato de asas! Voou? Claro que não, mergulhou para a morte na frente de uma multidão!

Se você nunca foi à Torre Eiffel, não deixe de visitá-la na sua próxima ida à Paris.
A vista lá de cima é deslumbrante!

Se puder, jante no Jules Verne. Se não der vá ao 58 Tour Eiffel no primeiro andar, mais barato mas também ótimo, e não deixe de brindar com champanhe os 120 anos da velha dama...