Pois é, parece brincadeira, mas estou indo agora para Orlando pela milionésima vez!
Já perdi a conta do número de vêzes que visitei o Walt Disney World como guia de grupos, como pai levando os filhos ou simplesmente de férias... Bobeou e eu estava lá! Não há lugar no mundo onde eu me divirto tanto e me sinto criança de novo como nos parques de Orlando! Parece que o tempo parou e as chatices da vida desapareceram.
Hoje estou indo a convite da Air International para visitar os novos hotéis, conhecer as novas atrações e descobrir muitas novidades. Quando eu chegar na semana que vem prometo fazer um relatório completo. Até a volta e viva a mágica!
domingo, 23 de setembro de 2007
ESTOU INDO VISITAR O MICKEY!
Marcadores: estados unidos, orlando, walt disney world
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
THE BEST OF AMSTERDAM
Que cidade bonita, simpática e moderna é Amsterdã, com seus canais navegáveis, seus pequenos prédios antigos e coloridos colados uns nos outros, seus fantásticos museus, sua população jovem andando de bicicleta sem parar, seus ótimos restaurantes e as lindas praças floridas... Você sabia que a capital da Holanda tem 165 canais, 1287 pontes, 8 pontes de madeira, 70 barcos de transporte e 2500 casas-barco?
Da última vez que estive lá fiquei no Pulitzer, da cadeia Starwood, que comprou 25 casas de frente para os canais Keizersgracht e Prinsengracht e as transformou num hotel 5 estrelas de 230 quartos de forma surpreendente: não há dois quartos iguais – pois cada um fazia parte de uma casa diferente – mas todos são decorados com o maior bom gosto e conforto, com janelas dando para os canais ou para o grande jardim interno que separava os fundos das casas. Os corredores são verdadeiros labirintos, é verdade, mas logo logo você não se perde mais! Serviço perfeito, funcionários atenciosos, e um dos melhores e mais variados cafés-da-manhã que eu já comi na Europa!
Outra vantagem do hotel é estar bem próximo da praça central Dam Square, ao lado da Casa de Anne Frank – um dos museus mais visitados da cidade – e praticamente em frente a uma parada dos barcos que circulam pelos canais levando o povo para todos os pontos principais através de 3 rotas com 14 paradas. Compra-se por 18 euros um ticket que vale até o meio-dia do dia seguinte, embarca-se no barco desejado e depois de alguns minutos de uma viagem tranqüila salta-se no ponto desejado, como um ônibus circular.
Apesar de a turma jovem preferir as bicicletas, a navegação pelos canais é bem agradável e você aproveita para apreciar a arquitetura única da cidade. Pode-se ainda fazer um “city-tour” de barco com um guia falando diversas línguas, ou até jantar à luz de velas – bem romântico – passeando pelos canais iluminados à noite. Esse passeio chama-se “Luxury Cruise” e o píer é bem na frente do Pulitzer.
Uma das paradas obrigatórias dos barcos é na Museumplein, onde estão três dos muitos e importantes museus da cidade: o Rijksmuseum, o maior da Holanda, que apesar de estar sendo reformado há anos reuniu numa ala especial todas as suas principais obras de arte, entre elas quadros de Franz Hals, Vermeer, e Rembrandt.
Do outro lado fica o imperdível Van Gogh Museum que abriga a maior coleção de quadros do artista holandês e outras obras comparativas do século 19 num prédio espetacularmente moderno. E bem próximo está o Stedelijk Museum, com verdadeiros tesouros de arte moderna internacional em seu extenso acervo.
Espalhados por toda a cidade existem ainda 33 museus, mas três deles atraem especialmente o público e você não pode deixar de visitá-los. O primeiro é a casa onde Rembrandt viveu de 1639 a 1659, perfeita em sua arquitetura e com desenhos e quadros originais que nos evocam àquela época.O outro é um barco-museu, o Houseboat-Museum, acima, que mostra como vivem milhares de pessoas que não podem pagar os altos aluguéis e preferem viver nos canais nessas casas flutuantes. E o terceiro é o incrível Sex Museum, indiscretamente instalado em plena praça da estação principal, não estivéssemos nós na cidade mais liberal da Europa!
Por falar nisso, o Bairro da Luz Vermelha de fama escandalosa desde o início do século 18 com as prostitutas se exibindo nas vitrines e as porno-shops oferecendo tudo o que se puder imaginar em matéria de "sex-toys" está bem mais discreto e menos visitado pelos turistas, já que o “boom” imobiliário o está empurrando para mais longe do centro. As casas outrora ocupadas pelas moças de vida fácil estão sendo reformadas e vendidas a peso de ouro!
Em compensação os bares onde a venda de maconha e outras drogas químicas são permitidas pipocam por todos os lados, agora também no Jordan, bairro pobre e antigo do século 17 que está tendo seus prédios reformados e habitados por jovens artistas e estudantes, transformando-se numa versão holandesa e romântica do Village ou SOHO nova-iorquinos, cheio de lojas, bares, cafés e livrarias charmosas.
Uma boa dica é passear por lá nas manhãs de sábado, quando acontecem várias feiras ao ar livre trazendo uma multidão às ruelas cheias de árvores e flores. Pode-se comprar peças de artesanato bem originais, gravuras, cerâmicas e até roupas, entre outras coisas como as da foto aqui à direita... Aproveite e visite a Westerkerk, igreja onde, dizem, está o túmulo de Rembrandt - se bem que ninguém lá sabe ao certo onde é que êle está localizado...
Outro local muito gostoso para passear e fazer compras é Leidseplein a praça mais animada da cidade 24 horas por dia, cheia de lojas, cafés, restaurantes, cinemas, boates, camelôs e muita gente jovem circulando até altas horas. A melhor e maior loja é a Metz & Co. que vende de tudo. No sexto andar há um café-restaurante com a melhor vista de Amsterdã e seus canais. Vale a pena subir, tomar um café ou um copo de vinho e apreciar o lindo panorama, especialmente nos finais de tarde.
Na Dam Square a loja mais badalada é a De Bijenkorf, oferecendo de tudo por todos os preços. Coisas de casa você encontra na Hema, e para artigos básicos a melhor é a Vroom & Dreesman. O único shopping-center local é o Magna-Plaza, instalado no antigo prédio dos correios com um interior gótico-mourisco muito estranho em meio ás modernas escadas rolantes, mas as compras valem a pena.Além dos tamancos holandeses de todos os tamanhos, os chocolates de todos os tipos e as cerâmicas de Delft de todos as cores, uma lembrança diferente são os bulbos de tulipa de todas as cores e formatos, prontos para serem plantados na volta ao Brasil. E as flores crescem mesmo, multicoloridas. Aliás, se você visitar a cidade nos mêses de março a setembro, as tulipas estarão em todas as praças, parques e jardins de forma surpeeendente. Mas para ficar mesmo impressionado faça um passeio até Haarlem e Leiden, a cerca de 30 km do centro, onde fica o maior centro de cultivo de flores da Holanda: são hectares e mais hectares de campos coloridos até o horizonte, num cenário quase surreal de tão bonito.
Duas outras sugestões de visitas: a fábrica de diamantes Gassan, de onde saíram as maiores pedras do mundo como o Cullinam e o Koh-i-noor, e a fábrica Heineken, com uma divertida viagem ao mundo da cerveja, a Heineken Experience.
Restaurantes que fui e adorei:
d'Vijff Vlieghen ( as cinco moscas)- Spuistraat 294-302 / 31 20 530-4060 - Dos mais aintigos da cidade, com menu variadíssimo e atendimento perfeito. Vive cheio o ano todo.
Christophe - Leliegracht 46 / 21 20 625-0807 - Novo, moderno e "hip", menu internacional e frequentado pela turma 'fashion' local. Provar a enguia defumada, uma das especialidades da cozinha holandesa.E se você faz questão de ver de perto um tradicional moinho de vento holandês sem ter que se aventurar pelos campos longínquos de Marken e Rotterdam, saiba que ainda há oito dêles em plena cidade mas apenas um continua funcionando e pode ser visitado: é o moinho De Otter, localizado no Jordan, mas que está ficando tão espremido entre tantos prédios que a prefeitura está pensando seriamente em desmontá-lo e levá-lo para o campo, onde suas pás do século 17 poderão voltar a rodar ao sabor do vento...