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sexta-feira, 12 de junho de 2009

LUA DE MEL EM PARIS...

Minha querida amiga Iesa Rodrigues, do Jornal do Brasil, está publicando este mês uma revista especial sobre casamentos e pediu que eu escrevesse uma matéria sobre o melhor lugar do mundo para se passar uma lua de mel!

E qual é esse lugar?

Ah, Paris!
A cidade mais bonita do mundo é também a mais romântica. Tem coisa mais gostosa que passear de mãos dadas pela beira do Sena, xeretando os livros e postais antigos dos “bouquinistes” e vendo ao fundo a Igreja de Notre Dame?
E namorar num dos muitos cafés do Boulevard St. Germain, bebericando um vinho no final da tarde, enquanto o desfile de passantes alegra a sua vista?
E encerrar o dia jantando no restaurante da Torre Eiffel, vendo a cidade cintilando a seus pés e os bateaux-mouches deslizando devagarzinho por baixo das pontes e deixando um rastro luminoso nas marolas do rio?

Para mim Paris é a cidade ideal para uma lua-de-mel inesquecível, pois tudo lembra amor e romance. Os parques, as praças e jardins sempre floridos são tão bonitos que acabam encantando o seu coração. Dê um longo passeio a pé pelo Marais e veja só a beleza da Place des Vosges, com os prédios com arcadas cercando a praça pelos quatro lados. Aproveite para almoçar depois demoradamente no Ma Bourgogne e mergulhe fundo no estilo francês.

Você sabia que o Jardim do Luxemburgo é considerado um dos lugares favoritos dos namorados parisienses? Porque não ser o seu também? E há sempre alguma exposição de arte no museu digna de ser vista.


Uma pracinha pouco conhecida mas perfeita para namorar é a Place de Furstenberg, onde o pintor Eugene Delacroix tinha seu estúdio, hoje um pequeno museu. Pertinho da Igreja de St. Germain, esse lugar incrivelmente tranqüilo está a dois passos do burburinho dos cafés e lojas. À noite os bancos de madeira embaixo das árvores centenárias e os postes antigos transformam a praça no melhor ponto romântico da cidade!

Parece que você voltou no tempo ao andar de mãos dadas pelas ruelas e ladeirinhas à volta da Place Du Tertre, no alto de Montmartre, com a Igreja de Sacre-Coeur, uma das últimas áreas de Paris que ainda parece intocada pelas novidades do mundo moderno. Visite o bairro de dia para apreciar a vista e depois volte à noite e imagine como era a cidade no século 19. Vários bares e cafés completam o cenário ideal para um encontro amoroso, entre eles o Chez la Mère Catherine, bom, simpático e barato. E tem música ao vivo, o que é sempre bom.

A mesma sensação de distanciamento do século 21 você encontra na Île St. Louis à noite, onde a luz amarelada dos lampiões transforma as ruas de paralelepípedos em caminhos mágicos. Na ponta da ilha há um café com mesinhas na calçada em frente à ponte que é perfeito para ver a Ile de la Cité e a igreja de Notre Dame de um ângulo completamente diferente, por entre as copas das árvores.

Jante por ali mesmo, ao lado do seu amor, já que a ilha tem muitos restaurantes pequenos e simpáticos, cada um mais charmoso que o outro. E termine a noite tomando um sorvete na Berthillon, a mais famosa sorveteria da França.

Já a rua mais famosa de Paris e por muitos considerada a mais bonita do mundo, o Champs-Elysées, unindo o Arco do Triunfo à Place de la Concorde é também um lugar bem romântico. É nesta larga avenida toda margeada de árvores que estão os melhores restaurantes, cinemas, teatros e lojas de grifes famosas. E um presentinho comprado com muito amor – e muito dinheiro – pode significar uma lembrança inesquecível da sua lua de mel. A nova e imensa loja do Louis Vuitton está logo ali na esquina da avenue George V...

O Bois de Boulogne, uma floresta no meio da cidade, já é por si só uma das áreas mais especiais de Paris. Além de passear pelos bosques floridos, você pode ir ao restaurante Pré Catelan, famoso, luxuoso e caro, instalado num prédio da época de Napoleão III, oferecendo o que há de melhor em matéria de gastronomia, com três estrelas do guia Michelin. Que tal jantar lá na sua última noite e só se preocupar com a conta um mês depois quando chegar a fatura do cartão? Vale a pena!

Outro restaurante simpático e tranqüilo também em meio a muito verde é o Pavillion Monstsouris, construído em 1889 e recentemente reformado, com mesas ao ar livre embaixo das árvores dando a impressão exata de que você está fazendo um piquenique em pleno campo francês. Ele fica no Parc Montsouris, do outro lado da cidade. Mas cuidado com as abelhas que cismam em bicar os copos de vinhos. Abelhas francesas, bien entendu...

Navegar à noite pelo Sena a bordo de um dos Bateaux Mouches, apesar de muita gente criticar como sendo um programa de “turista”, é um dos programas mais agradáveis e bonitos que você pode fazer na Cidade Luz. Os barcos seguem lentamente passando pelos monumentos e prédios famosos, agora iluminados e transformados em verdadeiras obras de arte. A Torre Eiffel, o principal símbolo de Paris, cintila freneticamente enquanto você passa quase que por debaixo dela. E para aproveitar ainda mais o cruzeiro, você janta a bordo ouvindo música francesa. E não esqueça de brindar com muito champanhe para comemorar a sorte de estar em Paris com o seu amor.

E onde se hospedar nessa cidade que oferece uma quantidade imensa de hotéis para todos os bolsos? Essa é a questão! Um perfeito hotel com cara de casa de campo muito bem decorada é o Hotel de l’Abbaye, próximo igreja de St. Sulpice, que agrada a uma sofisticada clientela que faz dele um segredo muito bem guardado. A dois passos do comércio e dos famosos restaurantes de St. Germain, o prédio era uma antiga abadia do século 18, com pátios ajardinados nos fundos e à sua entrada, garantindo o silêncio que só é quebrado pelo canto dos passarinhos.

Mas se o luxo é seu forte e seu cartão de crédito é poderoso, vá direto para o Hotel Plaza Athenée, na chiquérrima avenue Montaigne. Um verdadeiro palácio com quartos imensos com varandas dando para a espetacular vista do Arco do Triunfo e da Torre Eiffel, é o eterno hotel das celebridades.

Escolha uma das suítes que dão para o pátio interno todo coberto de folhas de era e com toldos vermelhos. São mais silenciosos e perfeitos para as noites de amor. Nesse átrio aberto fica o La Cour Jardin, restaurante do chef Romain Meder que apresenta um cardápio novo a cada mês. E as sobremesas do “pâtissier” Christophe Michalak dão água na boca...

Novos restaurantes pipocam a todo o momento na cidade, alguns fazendo sucesso imediato. Um deles é o Ze Kitchen Galerie (assim mesmo, ZE, e não THE, parodiando a pronúncia dos franceses). Se não reservar você não entra, tal a procura pelas poucas mesas oferecendo uma culinária moderna e de primeira linha.

Ainda em St-Germain, fica o Le Christine, outro mínimo bistrô bem decorado com paredes de pedras antigas e vidraças dando para um jardim interno. Serviço perfeito com um staff de universitários educadíssimos, carta de vinhos para todos os bolsos e “comida simples, mas bem preparadíssima”, segundo o guia Zagat de restaurantes.

Mas para você que está curtindo seu amor e quer passar alguns momentos bem românticos, o não tão novo mas sempre ótimo Le Monteverdi é uma sugestão perfeita: um “ristorante-bar” discreto e aconchegante, comida italiana e francesa, e com um pianista tocando sucessos do cinema! No inverno os diversos ambientes com pequenas lareiras dão um clima bem especial.

Não deixe de comprar a revista que já está em todas as bancas e anote as dicas para aproveitar bastante a sua lua de mel!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

COMO VISITAR PARIS SEM GASTAR UM EURO!

O dólar continua subindo? O euro ainda está alto? Seu dinheiro aplicado nas ações da bolsa encolheu? E então você desistiu de visitar Paris? Nada disso!
Graças à Internet você hoje pode conhecer e visitar muitos lugares da Cidade Luz sem sair de casa, sem voar horas seguidas e nem gastar os euros comprados com tanto sacrifício.

Clicando nos nomes em azul você logo estará dentro de museus, palácios, monumentos e igrejas, estará passeando pelos parques e jardins, vendo objetos de arte em antiquários e muito mais!
Você pode também entrar nos restaurantes e ler os menus e cartas de vinho...

E também visitar as lojas e magazines para ver as coisas que, quem sabe, você comprará no ano que vem, quando o caos mundial financeiro terminar e sua viagem virtual se tornar bem real.

Essas aqui são ótimas visitas virtuais:

Os barcos do Sena, a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo

Igreja de Saint-Germain-des-Prés

Igreja Saint-Sulpice

Museu Eugène Delacroix

Museu de Cartas e Manuscritos


Escola Nacional de Belas Artes

Le Carré Rive Gauche e seus muitos antiquários.

Museu do Louvre e o Jardim das Tuilleries

Museu d’Orsay e o Panthéon

La Sorbonne e o Museu Cluny da Idade Média

Instituto de France e a Pont Neuf

Catedral de Notre Dame

Sainte Chapelle

Museu de l’Orangerie


Praça de la Concorde

Jardins do Palais Royal

As galerias do Grand Palais e o museu do Quai Branly

Museu Picasso e o museu oriental Guimet

Instituto do Mundo Árabe e o Museu de Luxembourg

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Esses são os restaurantes que eu vou sempre:

O Café de Flore e toda a sua história.

O sempre concorrido Café Les Deux Magots

O variado menu e a decoração Art Nouveau do Le Petit Zinc

O tradicional serviço do Chez André

Os mexilhões sempre frescos nos vários Léon de Bruxelles

O ambiente bonito e animado do La Coupole

A decoração e a comida de vanguarda do BON

O Relais de l'Entrecôte com o menu de só um prato: carne!

A culinária fantástica da Helène Darroze

A comida deliciosa e os vinhos brancos gelados da Maison de L'Alsace

Depois prove um macaron do Pierre Hermé e uns croissants quentinhos na Poilâne...

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E as compras?

Primeiro visite os dois melhores magazines, o Le Bon Marché e as Galleries Lafayette para ver um pouco de tudo.

E depois vá para as griffes mais badaladas e sonhe bastante!

Emporio Armani
Louis Vuitton
Tod's
Façonnable
Prada
Salvatore Ferragamo
Fendi


Hogan
Chanel
Dior
Hermès
Gucci
Longchamp


E se você ainda achou pouco, passe pela lojas do Cartier e do Bulgari para encerrar com chave de ouro a sua viagem virtual!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

ENTRE QUIMONOS E MASSAGENS EM TÓQUIO

Não há cidade no mundo mais impressionante do que Tóquio. Milhares de pessoas andando sem parar pelas ruas, a qualquer hora do dia e da noite, como formiguinhas num formigueiro. Mil letreiros em neon anunciando coisas fantásticas, prédios altíssimos de uma modernidade estonteante lado a lado com templos dourados, garotada punk cheia de piercings e tatuagens convivendo pacificamente com monjes com compridas barbas brancas e velhinhas de quimono e guarda-chuvas debaixo do braço. E uma bolsa Vuitton pendurada no ombro!

Na primeira vez que eu fui ao Japão, como guia de uma excursão da agência Stella Barros, tudo me fascinou nessa terra tão diferente e cheia de novidades eletrônicas. E essas novidades começavam no próprio hotel, que apesar de antigo por fora era todo automático por dentro. O telefone da mesinha de cabeceira controlava tudo no quarto, da TV às cortinas, do ar condicionado à intensidade das lâmpadas. O relógio do quarto e os controles de água quente e fria do banheiro eram todos digitais. E o pessoal da excursão – em sua maioria casais mais velhos – custou a aprender a lidar com essas geringonças. Tudo bem que hoje em dia isso é banal, mas o ano era 1973 e no Brasil os relógios ainda tinham ponteiros e faziam tic-tac...

Aterrissando depois de não sei quantas horas de um vôo da Japan Airlines vindo de San Francisco, e mais o fuso de 12 horas à frente, chegamos em Tóquio todos birutas e sonados. Entrei no banheiro para tomar um banho e comecei a ficar tonto. Voltei para o quarto para deitar na cama e melhorei. Fui para o banheiro e fiquei zonzo de novo! Que coisa estranha, pensei, deve ser o cansaço. Voltei ao quarto e fiquei bom novamente! Entrei mais uma vez no banheiro e quase caí no chão! O que estava acontecendo? Um santo samurai baixando em mim?

Só depois é que eu descobri o que provocava isso tudo: o banheiro era construído em uma peça única de um tipo de plásico beige que moldava o vaso, a banheira com o chuveiro, a pia, o armário com espelho, tudo numa forma só, sem cantos vivos, como uma cápsula, povocando uma impressão de falta de profundidade muito esquisita. Você não via a distância entre as peças e o seu cérebro dava um nó, provocando a tonteira. Falei com a turma por telefone e todos também estavam tontos! Desci até a recepção e um japinha muito simpático e sorridente me explicou que isso acontecia com todos os ocidentais que não estavam acostumados com esses banheiros pré-moldados, e o jeito era entrar devagar olhando para o teto, sentar no vaso e esperar até o seu olhar se acostumar com aquelas formas arredondadas. Estranhíssimo, mas deu certo. Aos poucos a cuca ia aceitando o que os olhos viam e passava a tonteira. Depois rimos muito, mas na hora a aflição foi horrível.

Visitamos toda a cidade em quatro dias, mas o que mais me chamou a atenção foi o Palácio Imperial, construído pelo primeiro Shogun em 1590, com seus telhados de ardósia, sua ponte de entrada em arcos e seus jardins cheios de lanternas transmitindo uma serenidade e imponência difícil de entender hoje em dia no meio de uma cidade tão moderna.

Adoramos o famoso bairro Ginza, onde antes era um pântano e que virou um grande centro de negócios e comércio, com os cruzamentos das ruas fervilhando de pessoas até de madrugada. Lá fica o Sony Building onde estão expostas as novidades para você mexer e experimentar. E tome de novidade todas as semanas!
Do outro lado está a imensa loja de departamentos Mitsukoshi que abre todos os dias com uma tradicional cerimônia assistida pelo público que adora ver os empregados de luvas brancas saudar a todos antes das portas se abrirem. Não deixe de visitar o andar só de quimonos e comprar um para você. Não há roupa mais confortável no mundo do que um quimono, acredite!

Mais à frente fica a Mikimoto, que vende as pérolas cultivadas na famosa ilha do mesmo nome e o Teatro Kabuki-za, um dos melhores exemplos de arquitetura oriental utilizando material e técnica de construção ocidentais. O teatro é imenso e vive lotado de gente de todas as nacionalidades, apesar das intermináveis e quase sempre estranhas (para nós) representações. Ninguém do grupo conseguia ficar sério ao ouvir os gritos agudíssimos dos atores com aquelas caras pintadas de mau. Tivemos que sair no meio para não dar vexame ou ser expulsos!

Outra loja enorme e muito boa é a Matsuya, que vende de tudo. No último andar fica a Restaurant City, um grande salão oferecendo mil opções de comidas do mundo todo, o que não deixa de ser bom quando os sushis e sashimis começam a enjoar e você passa a não aguentar mais nem o cheiro das algas e do shoyu ...

E olha que nós todos já gostávamos muito da comida. Mas cá entre nós, comida japonesa só quando dá vontade, e não três vêzes ao dia todos os dias! Nós ficamos duas semanas no Japão e era só chegar à uma nova cidade que a turma me perguntava logo de cara: “Luiz, onde fica o McDonalds mais próximo?”

Você sabe comer com os hashi japoneses? É bem fácil, veja só:


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Depois que todas as grifes mais famosas passaram a ser idolatradas pelo povo japonês, que com o poder dos iênes comprava sem parar nas suas viagens pelo mundo afora, o lógico aconteceu: hoje as maiores e mais sensacionais lojas estão lá, uma ao lado da outra nas ruas Namiki-Dori e Chuo-Dori. Olha só a da Prada aqui em cima! É engraçado ver a turma fazendo fila no caixa para pagar suas bolsas de 5 mil dólares no Vuitton, Fendi ou Hermès como se estivesse num supermercado da esquina fazendo as compras do mês...

Tudo no Japão é muito caro para o nosso bolso, e chama a atenção como as pessoas estão sempre bem vestidas com roupas e principalmente calçados da melhor qualidade. A não ser câmeras fotográficas, aparelhos de som e eletrônicos, nós não conseguíamos comprar nada! E isso se encontrássemos alguma coisa do nosso tamanho, pois pela estatura média dos japoneses a maior camiseta dêles nem entrava na gente! E custava a bagatela de 100 dólares!

Mas fizemos a festa com queimadores de incenso, objetos de bambu, cerâmicas de todos os formatos, cumbucas e potes de laca, lanternas de papel, ventarolas e leques de palha, pequenos espanadores de pena de rabo de galo, hashis de todos os tipos e cores, papéis artesanais com belas caligrafias, bules de chá de ferro, coisas lindas que decoram minha casa até hoje.

Nos quartos do hotel havia um estranho menu oferecendo diversos tipos de massagens que podiam ser feitas a qualquer hora do dia ou da noite. Mas massagens sérias, diga-se de passagem. A nossa guia local Hitomi falava que nós todos devíamos fazer pelo menos uma massagem tradicional japonesa para experimentar e relaxar, como era o hábito dêles. Cansado de andar o dia inteiro visitando templos e museus, no segundo dia peguei o livreto, escolhi uma do tipo shiatsu - pelo menos essa palavra eu consegui decifrar no meio de outros mil caracteres - liguei para a recepção e encomendei a tal massagem que custava 30 dólares, bem baratinha para o padrão nipônico de preços!

Em menos de cinco minutos ouço umas batidinhas na porta. Olhei pelo ôlho-mágico e não vi ninguém. Mais batidinhas e resolvi abrir a porta. Também não vi ninguém. Aí senti uma puxadinha no meu quimono, olhei para baixo e vi a menor velhinha japonesa do mundo de quimono azul e cabelos brancos em coque, mais baixa que a minha cintura! Com uma carinha franzida e falando muitos "dozo" e "hai", foi me empurrando e fazendo sinais para eu deitar na cama de bruços. Obedeci imediatamente e de repente a velhinha deu um pulo que nem lutador japonês de filme de karatê e aterrissou em pé em cima da cama.

Começou então a andar sobre as minhas costas massageando a coluna com aquêles pézinhos mínimos, andando para frente, para trás, para cima e para baixo bem rapidinho! E andava também na minha cintura, nos ombros, nas coxas, nas pernas, até na bunda, sempre apertando os músculos e nervos com os dedinhos dos pés, com uma força impressionante, sensacional!

Uma hora depois quando terminou a sessão, ela deu outro pulo igual a um Power Ranger para o chão e foi saindo de costas fazendo mil reverências e falando vários "domo arigato" e "sayonara". Eu, completamete largado e arrasado na cama, falava em inglês que queria pagar a massagem e ela resmungava em japonês enquanto saía com seu passinho rápido. Só depois é que eu soube que o pagamento viria na conta do quarto, igual a uma despesa qualquer de room-service, e com a gorgeta já incluída. Foi a melhor massagem da minha vida – a melhor não, a primeira de uma grande série, porque a partir desse dia nós todos fazíamos massagens todo dia! E cada dia escolhíamos uma diferente, como a guia havia recomendado.

Quando você viajar para Tóquio, não deixe de visitar o Tokyo National Museum que abriga a maior coleção de arte e objetos japoneses de todas as épocas. É de cair o queixo!

Conheça e passe algumas horas no templo Senso-ji, também conhecido por Asakusa Kannon, o mais espetacular templo que você vai ver na sua vida, construído no ano 645!

E passeie no Parque Ueno, uma das maiores áreas verdes da cidade, cheio de lagos, templos, santuários e museus.

E se a sua viagem coincidir com a primavera e as cerejeiras estiverem em flor, você também nunca mais vai se esquecer do Japão, como eu...

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Um problema sério em Tóquio é o preço dos hotéis!
Nessa primeira vez eu fiquei hospedado no antigo e maravilhoso Imperial Hotel, que hoje em dia tem diárias a partir de 900 dólares! O hotel, entre muitas outras coisas, tem 16 restaurantes!

Já na segunda vez o nível de preço e elegância baixou consideravelmente, pois fiquei no Mitsui Urban Hotel Ginza, um bom hotel para executivos, simples, prático e confortável, que oferece hoje razoáveis diárias de 250 dólares.

Mas espero que na próxima eu possa me hospedar no Park Hyatt, o espetacular hotel do Bill Murray e Scarlett Johansson no filme da Sofia Coppola "Lost in Translation", moderníssimo e muito chique, cujas diárias começam em 550 dólares.