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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

CARTES POSTALES DE PARIS

No Museu Maillol você tem a chance de ver alguns modelos em gesso de suas famosas esculturas de bronze.

Os cartazes dos shows e peças de teatro dão um pouco de cor ao metrô parisiense.

As vitrines das lojas de biscoitos e chocolates são uma verdadeira tentação.

O Sena com suas barcaças é um oásis de tranquilidade cortando Paris.

Lá em cima da colina a igreja de Sacre-Coeur pode ser vista de todos os cantos da cidade.

O macarron de frutinhas vermelhas do Deux Magots é feito especialmente pelo Pierre Hermé.

Uma ruela no Marais com um campanário antigo ao fundo é a imagem da tranquilidade.

Parece a vitrine de uma loja de brinquedos, mas na verdade é uma sex-shop!

As escadas rolantes externas do Centre Pompidou permitem que você veja toda a vizinhança do museu.

No último andar do Pompidou as estátuas de bronze ficam em meio a espelhos d'água.

A arcada da igreja de St. Germain des Près dá para uma linda praça cheia de lojas e restaurantes.

Lá em Paris os cachorrinhos estão por todos os lados em lojas e restaurantes. São muito bem comportados e ninguém reclama da sua presença!

A arquitertura da cidade é única, com poucos prédios com mais de seis andares.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

DANDO UM PULINHO EM PARIS...

Quem lê esse blog há algum tempo sabe que sempre que posso, dou um pulinho em Paris! E foi exatamente isso o que eu fiz na semana passada, aproveitando uns dias de férias.

É claro que a cidade continua linda, agora já toda enfeitada para o Natal com muitas luzes azuis, mas pela primeira vez na vida ví alguns reflexos da crise: as lojas com pouca gente, bons restaurantes que eram difíceis de se conseguir mesa confirmando a reserva na hora, e até mesmo os museus mais vazios. E cada vez mais mendigos com cachorros nas calçadas.

Com cachorros? Pois eu soube que há uma lei municipal que não permite que os mendigos que tenham cachorros sejam recolhidos aos abrigos, sei lá porque! E cada vez tem mais...

Fui todo animado ao Centre Pompidou para ver a exposição do pintor Pierre Soulages, que gosto muito, e dei com o nariz na porta: os funcionários estavam em greve por conta de uma nova política de corte de pessoal e o museu permaneceu fechado.

Mas consegui ver alguns de seus quadros por acaso, pois andando pela rue de Seine descobri na Pascal Lansberg Galerie uma retrospectiva do pintor, complementando a mostra do Beaubourg.
Foi ótimo, porque tinha pouquíssima gente e pude apreciar bem de perto a sua arte.


No Musée d'Orsay, além do sempre fantástico acervo dos impressionistas, realizava-se a exposição Art Nouveau Revival, bem interessante e com algumas coisas bem malucas, como esse vaso sanitário em forma de mosca! Bem apropriado, não?

Fui pela primeira vez ao Museu Cernuschi, especializado em arte oriental, instalado numa mansão elegantíssima na rue Velasquez, em pleno Parc Monceau, o bairro mais chique de Paris.
Além da coleção incrível de objetos de arte da China, Japão e outros países da Ásia, estava acontecendo a exposição dos budas de Shandong, descobertos em 1996 em Qingzhou.
Valeu pela exposição e por ter conhecido uma casa lindíssima.

E os restaurantes?

Consegui jantar no Ze Kitchen Galerie, que eu tentava há anos e que já falei aqui no blog. Muito bom e badalado, cheio numa segunda-feira até quase a meia-noite, o lugar oferece a gastronomia inventiva do chef William Ledeuil, que diz cozinhar com "a criança que tem dentro dele". Por uma janela você pode ver parte da cozinha e apreciar a habilidade dos cozinheiros.
Wilson, um dos garçons, é brasileiro e trabalhou no Rio no Allegro Bistrô da loja Modern Sounds. As explicações sobre o preparo da comida e o seu relato sobre a vida de um garçom brasileiro em Paris foram ótimos. E todos os quadros expostos estão à venda, daí o Galerie.

Uma novidade descoberta por acaso foi o novo KGB ou Kitchen Galerie Bis, versão mais simples do restaurante acima na outra ponta da mesma rua. O almoço começa com três "zhordoeuvres" (o dono tem mania de colocar a letra Z em tudo) escolhidos pelo chefe e seguidos por ótimas sugestões do dia. Claro e bem decorado, serviço rápido e com preços bem mais baratos que os do irmão mais velho.

Na Ile Saint-Louis almocei no novíssimo SORZA, com as paredes vermelhas cheias de espelhos e comida italiana & mediterrânea, muito gostosa. Pequeno e apertado, como todos os restaurantes da ilha que se instalaram em prédios centenários, o lugar é ótimo e com gente bonita, a começar pelas garçonetes. Fica no número 51 da rue Saint-Louis-en-L'Ile, a principal da famosa ilhota.

Mais uma vez jantei no Alcazar, sempre animado e lotado. O lugar é lindo, a comida é ótima e o serviço perfeito. Nas paredes são projetados filmes clássicos antigos, e nesse dia era "Gilda", com a Rita Hayworth. No mezanino há um lounge que esquenta a partir das onze da noite com vários DJs, garantindo a presença da "jeunesse dorée" parisiense até alta madrugada. E como o lugar tem a assinatura do designer inglês Terence Conran, o bom gosto está garantido.

O bonitão está de volta!

A Maison Dior está fazendo uma nova campanha publicitária para relançar o perfume masculino Eau Sauvage - sucesso de vendas há décadas - mas na falta de novos modelos à altura do produto resolveu usar a mesma foto com o mesmo galã que posou para o seu lançamento em 1966: o ator Alain Delon.
Sucesso de bilheteria nos anos 60 com "O sol por testemunha", "Rocco e seus irmãos", "O eclipse" e "O Leopardo", o moço moreno de olhos azuis era considerado um dos homens mais bonitos do cinema, além de bom ator.
Atualmente com com 74 anos, Delon continua na ativa e é o astro da série policial de TV "Frank Riva". Mas é a sua foto aos 31 anos que está estampada em todos os jornais, revistas e lojas de departamentos fazendo o maior sucesso.
Os top models masculinos que se cuidem...

E entre uma coisa e outra, nada como sentar na varanda do antiquérrimo Les Deux Magots, tomar um vinho, comer um salmão defumado e ver a vida parisiense passar...



quarta-feira, 4 de julho de 2007

IT'S THE COCKTAIL HOUR!

Tem coisa melhor do que tomar um drinque no final da tarde, antes de sair para jantar, em qualquer lugar do mundo em que você esteja? Em Estocolmo ou Londres, New York, Paris ou Santiago, em Punta Del Este, Sydney ou Honolulu, Budapeste, Barcelona ou Toronto, sempre faz parte dos meus planos de viagem pelo menos uma hora de relax por dia bebericando num bar para recarregar as baterias antes da programação noturna.

Em Estocolmo, no país da vodka Absolut, o melhor bar é o anexo da Ópera, todo high-tech com janelas dando para o Palácio Real. Chique e badalado, musiquinha baixa, iluminação suave, tem só um grande defeito: não servem a Absolut, só vodkas estrangeiras! E o garçom fez a maior cara feia quando eu pedi. O jeito foi tomar umas Stolis com muito gelo e uma casquinha de limão, também ótimas. A Absolut eu comprei na loja Duty Free do Galeão e tomei lá em casa mesmo...

Em Londres, capital do país do Scotch, o chique e aconchegante Eagle Bar and Diner em Rathbone Place, no Soho, é perfeito para provar uísques diferentes. Apesar de ser fã dos Red e Black Labels, eu tomei um Glenmorangie Sauternes Finish, maravilhoso. É uma edição limitada do uísque que depois de envelhecido fica ainda alguns meses em barris que anteriormente foram usados na fabricação do vinho Sauterne do Chateau d’Yquem, dando um gosto mais redondo e perfumado. A garrafa custa mais de 250 libras e ai de você se pedir gelo! Pecado mortal naquelas bandas...

Em Budapeste todos os pequenos bares com mesinhas na calçada em frente ao Castelo lá em cima da montanha de Buda servem todas as bebidas do mundo, mas fiquei surpreso ao provar o vinho tinto “da casa”, o espetacular Plavac do vinhedo Zlatan. Encorpado mas leve, com aromas de ervas e minerais, foi uma descoberta e tanto, principalmente pelo preço, baratíssimo!

Em Paris o meu drinque antes do jantar é sempre no café Les Deux Magots, na Place St. Germain, e invariavelmente é o vinho Sancerre G. Terrier, leve e claro, acompanhado de torradas com patê ou salmão defumado.

Da última vez que estive em Paris, entretanto, na casa dos meus primos Maria Cecília e José tomei um Armagnac sensacional recomendado pelo especialista em bebidas Francis Darroze, pai da famosa chef francesa Helène Darroze.

Já em Barcelona o bar do Hotel Majestic é ótimo: todo forrado de madeira escura, um pianinho ao fundo, drinques generosos e ambiente gostoso e calmo onde eu tomo Black Label. Mas para um happy-hour mais agitado o melhor é o Mojito Club, onde, é claro, a bebida mais popular é o Mojito, super bem feito!

Em New York, desde que o Hotel Plaza entrou em obras e o Oak Bar fechou, tenho ido sempre ao King Cole Bar do St. Regis, onde os dry-martinis são inigualáveis. O bar é antiqüíssimo e foi onde inventaram o Bloody Mary, santo remédio para as manhãs de ressaca. No verão, porém, o badalo do final da tarde é no Pen-Top Bar & Terrace do Hotel Peninsula, na esquina da quinta com 55 onde os Cosmopolitan são tão sensacionais como a vista da cidade lá de cima...


Saúde!