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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

DE NOVO EM BARCELONA

Mais uma vez visitei essa que é uma das cidades mais bonitas da Espanha, à beira do mar, com largas avenidas arborizadas cheias de prédios de cinco andares lembrando um pouco Paris. Aqui e ali detalhes que fazem de Barcelona uma das minhas cidades favoritas: igrejas bem antigas, monumentos imponentes, museus por todos os lados, restaurantes maravilhosos e um ótimo comércio.

É gostoso passear pelo Bairro Gótico, com as ruelas bem estreitas cheias de bares, cafés e lojas descoladas, descobrindo pracinhas, fontes e muita roupa secando nas janelas, como em Nápoles!
Com o frio que fazia lá na semana passada, uma parada para tomar um café num dos muitos botecos era providencial.


De repente estou no Museu Picasso, onde além das pinturas e esculturas do início de sua carreira em Barcelona, está havendo a exposição temporária "Objetos vivos: figuras e naturezas mortas de Picasso", que mostra de forma sutil como o mestre transformava objetos em figuras e figuras em objetos, bem interessante.

Mais dois passos e almocei no 4Gats, o antiquíssimo e sempre cheio restaurante onde o próprio Picasso e outros artistas comiam, bebiam bastante e, ainda duros, pagavam as contas desenhando os cardápios e doando quadros...
Ao comer lá, saiba que uma garrafa dos ótimos vinhos da casa está incluída no preço fixo da refeição.

E cheguei à catedral gótica:

Um pouco mais à frente, numa ampla praça, fica a deslumbrante Catedral de Barcelona, que agora está sendo restaurada pelo governo e empresas particulares.

Em seu interior solene, os vários altares laterais inteiramente dourados são lindos.


Uma novidade do século 21 nessa igreja tão antiga:
Para o fogo das velas não poluir e escurecer mais as paredes já bem pretas, agora são utilizadas velas de plástico com chamas de led! Por um euro você acende 9 velinhas por duas horas, paga a sua promessa e não polui mais nada!

O silêncio sepulcral da catedral só é interrompido pelos patos que fazem a maior algazarra no jardim da sacristia, mergulhando na fonte e rebolando para as fotos que os turistas sempre tiram.







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Visitas obrigatórias às criações de Antoni Gaudi:

A Casa Milá, ou La Pedrera, com as grades das varandas em forma de plantas retorcidas, as paredes externas parecendo pedra, e as enormes chaminés de vários formatos.

Lá você visita um apartamento que tem móveis também desenhados por Gaudi, no último andar um pequeno museu mostrando detalhes da construção do prédio, e o terraço, de onde se vê toda Barcelona por entre as estranhas chaminés. Algumas delas parecem ter capacetes de cavaleiros medievais.



Uma quadra mais abaixo no mesmo Passeig de Gracia fica a Casa Batló, com as sacadas em forma de máscaras e as paredes multicores recobertas de ladrilhos.

Visita-se também um apartamento por dentro e o terraço, cujo telhado foi feito em forma de corcova de dragão. Toda a parte interna do edifício é coberta por ladrilhos azuis.

A inacabada igreja da Sagrada Família impressiona por sua grandeza e pelas estranhas formas arquitetônicas concebidas por Gaudi.



Você consegue ver as formas de flores e plantas em todos os lugares, e as estátuas de santos e guerreiros assustam pelas fisionomias austeras.



Desde a última vez que eu estive em Barcelona em 2001 até agora, a obra foi muito adiantada, o que pode significar que finalmente uma dia a catedral será terminada.

E o Parque Güel, com a famosa salamandra colorida na entrada e seus imensos espaços arborizados entremeados de mosaicos e mais formas estranhas, é um oásis sempre cheio de visitantes.



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E os outros museus que eu visitei?

A Fundação Joan Miró, no alto do Parque do Montjuic, mostrando mais de 300 pinturas, 150 esculturas e mais de 8 mil desenhos do famoso artista catalão.


Em meio as obras de arte, várias turmas de colégios com crianças bem pequenas prestando muita atenção às explcações dos mestres.

E não há quem não se divirta com as coloridas e engraçadas esculturas espalhadas pelas varandas do museu.

O MACBA - Museu de Arte Contemporânea de Barcelona - mostra trabalhos de artistas espanhóis atuais expostos em vários andares de um prédio moderníssimo.


No Porto Velho o Museu de História da Catalúnia mostra importantes fatos das raízes da região desde a sua criação. Instalado num antigo armazém com mais de cem anos, mas todo moderno por dentro, o museu oferece uma viagem pelo tempo começando na pré-história e terminando ao final do século vinte.

Muitos displays são interativos e as crianças ficam fascinadas, pois podem vestir armaduras medievais, montar em cavalos e ver pequenos filmes bem interessantes.

Depois de visitar o museu nada melhor que almoçar no Merendero de la Mari, ali mesmo de frente para o mar, e comer deliciosos peixes e mariscos. Prove a "navaja", um tipo de mexilhão comprido, no formato de uma navalha. E sempre acompanhado de um excelente e gelado vinho branco Rioja.

Outro bom restaurante é o famoso e tradicional Botafumeíro, cujas paellas e frutos do mar são ótimos e fartíssimos. Aliás, um conselho: nos restaurantes de Barcelona pense duas vêzes na hora de pedir uma entrada e um depois um prato principal, pois na maioria das vezes o primeiro é tão grande que você nem consegue mais comer o que vem a seguir.

Dois lugares bons e bem modernos no Passeig de Grácia: o Brown, chic e com decoração minimalista e comida de primeira linha, e o Citrus, menos sofisticado mas aberto o dia todo oferecendo tapas e muito mais.

Mas um dos melhores restaurantes da cidade é o novíssimo Comerç,24, que ocupa o espaço de um antigo depósito de sal com dois ambientes muito bem decorados e uma seleção de tapas com influências da Ásia, Itália, Catalúnia e muito mais criados pelo simpático e jovem chef Carles Abellan.

Você escolhe o menu de 8 ou de 12 unidades, bebe sua cava (o espumante espanhol) e os garçons vão trazendo os pratinhos escolhidos a esmo pelo maitre. Excelentes!
Na saída você ganha um pequeno menu impresso com a lista do que você comeu, como lembrança da casa. Chique, caro, mas imperdível!


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E o hotel?

O hotel foi, pela terceira vez, o Majestic - um dos melhores da cidade, em pleno Passeig de Grácia (o Champs-Elysées catalão), rodeado do melhor comércio e de dezenas de restaurantes e bares de todos os tipos. Quartos grandes com janelas à prova de som, diárias de casal a partir de 229 euros, serviço perfeito, um simpático bar com piano todas as noites e um farto café da manhã que inclui até salmão defumado e champanhe! Quer coisa melhor para começar o dia?

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E se você quiser ter seus cabelos ondulados e fartos de volta, porque não seguir o conselho do Ronaldo e usar Crescina R5? Está à venda em todas as farmácias de Barcelona...

Saiba mais sobre Barcelona clicando aqui.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

IT'S THE COCKTAIL HOUR!

Tem coisa melhor do que tomar um drinque no final da tarde, antes de sair para jantar, em qualquer lugar do mundo em que você esteja? Em Estocolmo ou Londres, New York, Paris ou Santiago, em Punta Del Este, Sydney ou Honolulu, Budapeste, Barcelona ou Toronto, sempre faz parte dos meus planos de viagem pelo menos uma hora de relax por dia bebericando num bar para recarregar as baterias antes da programação noturna.

Em Estocolmo, no país da vodka Absolut, o melhor bar é o anexo da Ópera, todo high-tech com janelas dando para o Palácio Real. Chique e badalado, musiquinha baixa, iluminação suave, tem só um grande defeito: não servem a Absolut, só vodkas estrangeiras! E o garçom fez a maior cara feia quando eu pedi. O jeito foi tomar umas Stolis com muito gelo e uma casquinha de limão, também ótimas. A Absolut eu comprei na loja Duty Free do Galeão e tomei lá em casa mesmo...

Em Londres, capital do país do Scotch, o chique e aconchegante Eagle Bar and Diner em Rathbone Place, no Soho, é perfeito para provar uísques diferentes. Apesar de ser fã dos Red e Black Labels, eu tomei um Glenmorangie Sauternes Finish, maravilhoso. É uma edição limitada do uísque que depois de envelhecido fica ainda alguns meses em barris que anteriormente foram usados na fabricação do vinho Sauterne do Chateau d’Yquem, dando um gosto mais redondo e perfumado. A garrafa custa mais de 250 libras e ai de você se pedir gelo! Pecado mortal naquelas bandas...

Em Budapeste todos os pequenos bares com mesinhas na calçada em frente ao Castelo lá em cima da montanha de Buda servem todas as bebidas do mundo, mas fiquei surpreso ao provar o vinho tinto “da casa”, o espetacular Plavac do vinhedo Zlatan. Encorpado mas leve, com aromas de ervas e minerais, foi uma descoberta e tanto, principalmente pelo preço, baratíssimo!

Em Paris o meu drinque antes do jantar é sempre no café Les Deux Magots, na Place St. Germain, e invariavelmente é o vinho Sancerre G. Terrier, leve e claro, acompanhado de torradas com patê ou salmão defumado.

Da última vez que estive em Paris, entretanto, na casa dos meus primos Maria Cecília e José tomei um Armagnac sensacional recomendado pelo especialista em bebidas Francis Darroze, pai da famosa chef francesa Helène Darroze.

Já em Barcelona o bar do Hotel Majestic é ótimo: todo forrado de madeira escura, um pianinho ao fundo, drinques generosos e ambiente gostoso e calmo onde eu tomo Black Label. Mas para um happy-hour mais agitado o melhor é o Mojito Club, onde, é claro, a bebida mais popular é o Mojito, super bem feito!

Em New York, desde que o Hotel Plaza entrou em obras e o Oak Bar fechou, tenho ido sempre ao King Cole Bar do St. Regis, onde os dry-martinis são inigualáveis. O bar é antiqüíssimo e foi onde inventaram o Bloody Mary, santo remédio para as manhãs de ressaca. No verão, porém, o badalo do final da tarde é no Pen-Top Bar & Terrace do Hotel Peninsula, na esquina da quinta com 55 onde os Cosmopolitan são tão sensacionais como a vista da cidade lá de cima...


Saúde!