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quarta-feira, 24 de março de 2010

DO FUNDO DO BAÚ

Turks and Caicos, maio de 1992 Olha só a cor do mar da ilha Providenciales no arquipélago Turks and Caicos no Caribe. Eu fui conhecer esta ilha, também conhecida como "Provo", a convite da operadora Saint-Michel do meu amigo José Roberto. Eu e outros agentes de viagens e jornalistas ficamos deslumbrados com a natureza e a tranquilidade do lugar, que nesta época só tinha três hotéis e um Club Med. Mas hoje a coisa mudou e o turismo cresceu muito

Eu e a Kiki Garavaglia fazendo pose no Club Med Turkoise, totalmente isolado na ponta da praia principal, onde jantamos e curtimos muito o por do sol. Essa viagem foi muito divertida, pois todos já se conheciam e aconteceu de tudo. Leia a história do ataque dos mosquitos aqui.

Na volta passamos dois dias em Miami no Leslie Hotel, na Ocean Drive, bem no Art Deco District, onde os quartos eram decorados com todas as cores do arco-íris, não fosse o bairro o paraíso gay da América do Norte! A Regina Martelli e a Ana Simas foram ótimas companheiras nas compras e nas saídas noturnas!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

NO PARAÍSO DE TURKS & CAICOS

Quando o avião foi chegando ao arquipélago de Turks and Caicos, nas Bahamas, já voando bem baixo, e eu pude ver a transparência do mar turquesa, os recifes de coral com os cardumes de peixes prateados brilhando, vários barcos de pesca e as ilhas verdes circundadas de areias quase rosa, fiquei de boca aberta. Era realmente o paraíso! Foi uma das visões mais espetaculares que eu já tive na vida, chegando a um lugar maravilhoso que eu nunca tinha ouvido falar antes!

Era mais um Famtour, uma viagem de familiarização para agentes de viagens para conhecer um novo destino turístico para depois vender a idéia a clientes interessados em muita praia, sol, coqueiros, pescarias, mergulhos, passeios de barco, além de muita sombra embaixo de coqueiros e água fresca... E alguns drinques tropicais também, é claro!

Essas lindas ilhas ficam a quase mil quilômetros a sudeste de Miami, ocupam uma área de quase 300 quilômetros quadrados do Oceano Atlântico, e têm um dos maiores recifes de coral do mundo, fazendo delas um dos melhores locais para mergulho do planeta. A atração maior são as praias de areias brancas banhadas por águas limpíssimas, transparentes e mornas. Todas as ilhas são bem planas, com apenas algumas dunas e densa vegetação.

São oito ilhas maiores: Salt Cay, Grand Turk, South, North, East, West e Middle Caicos, e Providenciales, mais conhecida como Provo. Pertencem ao Reino Unido desde 1766 e apesar de terem proclamado sua independência em 1982, essa situação foi logo depois anulada. Quase nada é produzido lá e a maior fonte de renda é mesmo o turismo, além, é claro, como na maioria das ilhas do Caribe, das contas “offshore” isentas de impostos dos bancos internacionais.

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Um segredo:

Na pequena ilha de Parrot Cay, onde só se chega de lancha particular, formou-se uma colônia de casas de multi-milionários, entre êles big-shots europeus e brasileiros, além do Bruce Willis e sua turma de Hollywood, que construíram suas modestas choupanas nessas praias deslumbrantes... Mas só entra convidado com muita grana!

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Provo é a ilha mais desenvolvida, com praias e mais praias desertas, muitos coqueiros e bosques, alguns poucos hotéis luxuosos, um cassino e um Club Med. O comércio é pequeno e está concentrado em Turtle Cove. No centro da cidade – aonde você não vai nunca – ficam os bancos, escritórios e comércio local.

É em Grace Bay que se localizam os melhores hotéis, todos oferecendo os mais variados esportes náuticos: caiaque, vela, wind-surf e snorkeling. Para mergulho com aqualung há várias “scuba clinics” com instrutores profissionais PADI que acompanham os alunos para ver os peixes tropicais, raias e até baleias nos bem preservados recifes de coral. Com a excelente visibilidade submarina, as descidas verticais nos corais de mais de mil metros de profundidade deixam os nadadores impressionados com a vida marinha local.

Todas as áreas de mergulho foram transformadas em Parques Nacionais com bóias demarcando os pontos mais procurados e um dos melhores fica exatamente à volta do nosso hotel, o Turquoise Reef, hoje o Allegro Resort. Na ilha você pode visitar ainda a única criação em cativeiro do mundo de “conch”, que são aqueles caramujos gigantes de concha cor de rosa que levam 5 anos para crescer. A carne quando bem cozida é gostosa e a concha é aproveitada para bijuterias e souvenires de gosto duvidoso, mas há que goste...

Vale a pena alugar um barco e passear pelas outras ilhas menores, como Salt Cay que tem casinhas no estilo das Bermudas e até moinhos de vento. Já em North Caicos você vê iguanas nos rochedos de Little Water Cay e em North e Middle Caicos há uma enorme colônia de flamingos.

Nós fizemos um churrasco numa praia deserta desta ilha que foi sensacional. Os tripulantes da lancha mergulharam de snorkel e pegaram várias lagostas, que foram direto para uma grelha à carvão embaixo dos coqueiros.

Depois de muito comer e de beber muitas “piñas coladas”, a turma resolveu aproveitar e ficar de molho naquela água turquesa morna, uma verdadeira banheira. Um dos rapazes tirou a sunga para dar uma de golfinho e não percebeu que as ondas a levaram embora. Resultado: teve que voltar ao barco e ao hotel enrolado numa mínima toalha de rosto, única coisa disponível para mal tapar a sua nudez, além de ter que aguentar a nossa gozação!

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Depois do terceiro dia comendo só no hotel, resolvemos experimentar, para variar, um restaurante que parecia ser muito simpático na estradinha ali perto, todo de madeira e com o telhado de folhas de bananeiras. Mal saímos a pé pela rua de terra que só tinha um poste aceso e fomos atacados por um milhão de mosquitos que nos picavam o rosto, os braços, as pernas e até o couro cabeludo! Corremos aos berros em direção ao restaurante, uns batendo nos outros e tentando matar aquela mosquitada toda.

Entramos à toque de caixa na varanda com as janelas com telas contra mosquitos e vimos que em todas as mesas, ao lado do sal e da pimenta, havia uma lata de repelente! Sem a menor cerimônia e sem nem pedir por favor, pegamos todos os sprays e passamos nos braços, pernas, pescoços e rostos, já vermelhos e empolados! Os garçons ficaram de boca aberta, vendo aquele grupo de desconhecidos se esfregando que nem um loucos!

Quando acabamos de gastar todos os repelentes - ficamos todos fedendo à citronela e benzina - é que vimos que o tal lugar nada mais era que um botequim bem mixuruca, abafado e cheirando a gordura. Não pensamos duas vêzes: agradecemos os repelentes e nos mandamos correndo pela estrada, passando de novo no meio da nuvem de mosquitos, mas desta vez sem levar nenhuma picada. Grande coisa: não tinha nenhuma parte dos nossos corpos que não estivesse coberta de calombos vermelhos!
E a cara dos outros hóspedes ao ver aquela turma enlouquecida, esbaforida e se coçando entrar correndo pelo hall do hotel?

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E os restaurantes?

Nem esquente a cabeça: só nos hotéis ou no Club Med.

Onde se hospedar:

Allegro Resort - O único hotel "all inclusive" da ilha com ótimas acomodações e imensas piscinas. Tem a melhor escola de mergulho do arquipélago, a Dive Provo, e também o único cassino das ilhas. Os dois restaurantes são muito bons. A partir de USD 2,000.00 a semana incluindo a passagem de Miami.

Club Med Turkoise - Localizado no final da praia de Grace Bay, é dos Meds mais procurados pela beleza da natureza à sua volta. Mesmo hospedado em outro hotel, você pode jantar lá pagando uma taxa fixa de 60 dólares e ainda aproveitar depois a dança animada da discoteca. Os pacotes semanais custam a partir de USD 2,500.00 por pessoa - e agora todas as bebidas estão incluídas!

Grace Bay Club - Villas e bangalôs luxuosos decorados com o maior bom gosto, espalhados por um verdadeiro bosque de plantas tropicais. Várias piscinas e riachos. É lá que fica o melhor restaurante da ilha, o Anacoana, maravilhoso, com mesas na beira da praia. Diárias a partir de USD 500,00 só no verão, porque o calor é bárbaro! Na alta temporada elas sobem para mais de mil dólares por dia, chegado até a 8 mil! Mas você nunca viu nada igual!


E as compras?

Nada para comprar a não ser bronzeadores e protetores solares de todas as marcas, bonés, camisetas, óculos, máscaras, pés de pato e aquelas mil bugingangas das lojas dos hotéis. Próximo ao Allegro há um conjunto de lojinhas chamado Ports of Call onde você acha jornais, revistas, sorvetes, cartões postais, os famosos souvenires e uma locadora de carros.

Na butique do Club Med, que você entra pela praia, as camisetas, shorts, sungas, biquines e chapéus são bem mais transados e mais caros também. Nas praias, como acontece em todas as das ilhas do Caribe, há sempre garotos vendendo colares, pulseiras e objetos de conchas. E se você quiser, negonas gordas estão sempre à disposição para fazer um tererê nos seus cabelos...