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quinta-feira, 18 de março de 2010

DICAS EUROPÉIAS DA ROBERTA

Minha amiga Roberta acabou de chegar de uma viagem a Madri, Barcelona e Paris e trouxe ótimas dicas. Anotem em seus caderninhos:

Em Barcelona ela descobriu a novíssima casa de banhos Aire de Barcelona, instalada num prédio do século 19 do bairro Born, e aproveitou para recuperar as energias e relaxar nas muitas piscinas e jacuzzis em meio às paredes de tijolinho aparente e escadas de aço bem modernas.

Com muita influência árabe, o lugar tem pacotes de tratamentos que custam de 24 a 80 euros por pessoa, oferecendo de tudo para aliviar o cansaço e o estresse muito comuns em viagens, como hidromassagem, sauna, massagem, aromaterapia e limpeza de pele. E você sai de lá novinho em folha!

Localizadas onde antigamente funcionava o sistema hidráulico da velha cidade, as seis piscinas - entre elas uma de água salgada, uma de água pelando a 40º e outra de água gelada, para mergulhar e sentir o impacto da diferença de temperaturas - fazem você sair novinho em folha. Mas tem que marcar hora por telefone.

Perto do hotel Silken, onde se hospedou, ela e o marido Marcelo descobriram o Bar Lobo, claro e moderno, servindo comida básica, vinho em jarra e preços bem honestos. Ótimo para almoçar ou jantar se você estiver passeando pela Rambla, ali do lado.

Dos vários restaurantes do Porto Velho o preferido foi o Barceloneta, bem turístico e enorme, mas servindo peixes sempre frescos e gostosos, com serviço perfeito e preço justo.

Para um forte e bem seco dry martini, ela recomenda o Dry Martini, conhecido bar que serve os melhores drinques da cidade. O dono, Javier de las Muelas, é um craque em matéria de bebidas e já lançou vários livros de receitas. Além das bebidas, o bar possui uma verdadeira galeria de arte com quadros retratando os dry martinis, entre eles um do nosso Romero Brito.

Uma taberna ótima: Paco Mer Algo (olha só o trocadilho: prá comer algo) - Nesse a melhor pedida são as "croquetas" de frango e presunto, acompanhados de muita sangria. É para comer sem parar!

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Em Madri a Roberta fez um verdadeiro tour por vários bares de tapas, e destacou dois especiais:


Txacolina - Cava Baja 26 - Minúsculo, badalado e sempre lotado de gente jovem.

Juana la Loca - Plaza Puerta de Moros, 4, em La Latina - Especializada em "tortillas". A melhor delas segundo ela é a de batata recheada com cebolas carameladas.

Uma última sugestão: o restaurante El Original, no bairro gay-friendly de Chueca, sem turistas e com comida internacional muito boa. Segundo os dois a carne de viado é muito boa...

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O mais famoso boteco parisiense de falafel é o "L'As du Falafel" no Marais, perfeito para uma refeição rápida e barata.
A fila na porta é enorme, mas enquanto você espera são servidos pequenos falafels com sabores variados para todo mundo comer. São ótimos!

Não deixe de comer os sanduíches de pão árabe muito bem recheados, deliciosos e baratíssimos, que você pode comer lá mesmo ou levar até a Place des Vosges, ali perto, e curtir um dos lugares mais bonitos de Paris na hora do almoço.

L'As du Falafel - 34 rue des Rosiers, Marais - Tel: 01.48.87.63.60

E quando é a próxima viagem, Roberta? Queremos mais dicas!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

VIVA LAS VEGAS!


Nas primeiras vezes que eu fui a Las Vegas, no início dos anos 70, a cidade já era bem maluca por ter apenas uma única avenida, a famosa ”Strip”, surgindo de repente no meio do deserto cheia de hotéis e cassinos com seus letreiros alucinantes piscando 24 horas por dia! Quando o avião ia pousar, o calor que emanava da pista escaldante empurrava-o de volta para cima, e a aterrissagem era sempre aos trancos e barrancos. Algumas pessoas gritavam! Mas isso só incomodava a alguns poucos passageiros, pois a maioria já estava de cara cheia de tanto champanhe e nem percebia essa trepidante chegada à “Cidade do Pecado”. É que a Western Airlines naquela época se intitulava “The Champagne Airline” e as aeromoças só serviam champanhe a bordo! E você já chegava a ponto de bala para a festa...
Hoje a maluquice aumentou exageradamente: a “Strip” esticou tanto que quando o avião começa a descer você tem a impressão que as asas vão bater nos novos hotéis que já se encostaram ao aeroporto! E antes de aterrissar você vê pelas janelas uma prévia do que vai ser a sua estadia nesse louco e animadíssimo parque de diversões para todas as idades, só observando os hotéis lá de cima...


O que você acha de um hotel que é uma pirâmide egípcia com a Esfinge servindo de hall de entrada? Pense em outro onde você passeia de gôndola pelos canais de Veneza dentro de um shopping center subterrâneo. Imagine outro com duas caravelas dando tiros de canhão com muitos piratas lutando espada enquanto você faz o check-in. E que tal um vulcão que entra em erupção a cada meia hora, com muita lava e estrondos capazes de fazer tremer um quarteirão inteiro enquanto um Bell-boy leva as suas malas para o quarto? E você já viu um hotel que tem em seu restaurante garçonetes que “voam” pela sala para pegar sua garrafa de vinho no alto de uma torre de acrílico de cinco metros?
Pois você não viu nada ainda!


Apesar de estar em pleno deserto, você pode perfeitamente tomar café da manhã na Itália, almoçar na França, beber chá (ou uísque) na Inglaterra, andar de montanha-russa raspando nos arranha-céus de New York, tomar um exótico drink na Ásia e ver um show de circo cujo picadeiro é uma piscina. Tudo isso e muito mais é possível, e você nem precisa se cansar para ir de um continente ao outro: muitos hotéis instalaram esteiras rolantes nas calçadas para facilitar o vai e vem dos visitantes...


No Hotel Bellagio,na foto acima, com arquitetura de uma “villa” etrusca, os jardins, os chafarizes, o enorme lago com fontes dançantes e os cafés ao ar livre transportam você imediatamente para a Itália. Dos mais luxuosos e discretos (qualidade rara nesta cidade de exageros), com vários restaurantes, quartos enormes, um grande cassino e mil lojas (como todos os outros) o hotel oferece ainda um pouco de cultura com sua galeria de arte cheia de Picassos e quadros impressionistas. A maior atração do hotel, entretanto, é o espetáculo do Cirque du Soleil “O” (de “eau”, água em francês), no enorme teatro construído especialmente com uma piscina em lugar de palco: e o que a trupe de artistas faz dentro e fora dessa piscina é algo de inacreditável, único e sensacional! Mas compre seu ingresso com antecedência!
Por uma dessas “coincidências”, a saída do circo já dá direto no Le Cirque, do mesmo Sírio Maccioni, dono do restaurante homônimo e chiquérrimo de New York, que em Vegas também faz da sua culinária uma arte inesquecível. Paletó para os homens e reservas obrigatórias: 877 234-6358. Depois do jantar, o cassino fervilha.

Já que você quer almoçar na França, a melhor pedida é o Eiffel Tower Restaurant, no segundo andar da própria Torre Eiffel construída na metade do seu tamanho original na frente do hotel Paris Las Vegas. Cozinha de bistrô, carta de vinhos variada e a melhor vista panorâmica da cidade. Reservas: 702 948-6937. Depois você pode passear por um vilarejo da Provence, fazer compras nas lojas de produtos franceses, jogar um pouco no cassino, ouvir um pianinho no clube de jazz ou simplesmente beber vinho sentado nas mesas de um típico café de St. Germain de Près sem sair do mesmo hotel! Veja o hotel abaixo:

Para variar um pouco, o Sherwood Forest Café, tipicamente inglês, no Hotel Excalibur, é perfeito para um chá das cinco ou um uisquinho caprichado. Você entra no castelo medieval passando por uma ponte levadiça, vê o grande hall cheio de armaduras e cavaleiros das Cruzadas e logo os parceiros do Robin Wood o acompanharão até o pub. Maluquice? Talvez. Mas muito divertido.

Já são quase seis da tarde e a hora é perfeita para um cocktail no Coyote Ugly, o “saloon” mais badalado do New York-New York Hotel, que reproduz os edifícios de Downtown Manhattan. As garçonetes com shorts mínimos e blusas justíssimas, além de servir drinks dançam em cima dos balcões, dando força à uma turma já pra lá de animada. Se a coisa começa a esquentar demais, o que sempre acaba acontecendo, elas pegam garrafas de sifão de água gasosa e tentam arrefecer a temperatura ambiente molhando quem está mais quente... Já mais calmo, você pode elevar novamente a pressão dando uma voltinha nos loopings da Manhattan Express, a montanha-russa que passa zunindo à volta do hotel quase raspando em seus prédios...
E para prosseguir no clima perfeito, assista lá mesmo a “Zumanity”, uma versão mais quente, digamos assim, dos shows do Cirque du Soleil: mulheres e homens seminus, em coreografias eróticas celebrando o amor livre.

No dia seguinte, já refeito, vá para Veneza conhecendo o impressionante Hotel Venetian, onde há uma filial do engraçadíssimo museu Madame Tussaud’s, com as celebridades do momento em tamanho natural à sua disposição para tirar fotos abraçados: Brad Pitt e George Clooney são os mais cotados com o mulherio, enquanto Madonna e Lindsay Lohan fazem mais a cabeça dos marmanjos…
O hotel, diga-se de passagem, reproduz nos mínimos detalhes os palácios barrocos da época dos Doges, com salões e mais salões repletos de mosaicos dourados, afrescos coloridíssimos nas abobadas e estátuas monumentais que nada devem às autênticas. No hall do shopping gondoleiros de camisas listradas cantam “O sole mio” enquanto navegam suas gôndolas por sinuosos canais, passando por baixo de pontes cheias de visitantes de boca aberta! E você fica ainda mais surpreso ao chegar à pequena Veneza subterrânea com as melhores lojas do mundo! De Vuitton a Cartier, de Ralph Lauren a Prada, de GAP à Banana Republic, de Davidoff a Jimmy Choo, tudo o que for seu sonho de consumo está ali na sua frente. Mas seu cartão de crédito tem que ser poderoso!
Para descansar das compras, sente-se nas mesas do lado de fora do Postrio, restaurante do famoso chef Wolfgang Puck e delicie-se com uma salada de camarão divina e um copo de Sauvignon Blanc. “Do lado de fora” é força de expressão, porque você continua embaixo da terra! Mas preste atenção ao céu - sim, a cidade subterrânea tem um céu azul claro e infinito que de repente começa a avermelhar e a escurecer, entardecendo, indo aos poucos para a noite estrelada... Mas logo depois o sol começa a nascer, o céu fica azul e começa tudo de novo... e você toma mais um copo de vinho!

Falando em vinho, no restaurante Aureole do Hotel Mandalay Bay, exatas 9.865 garrafas das melhores safras do mundo estão bem estocadas nas prateleiras de uma torre de aço e acrílico de quase 5 metros de altura, bem no meio do salão principal. Você escolhe o vinho, o maitre dá uma ordem pelo mini-fone e de repente uma “wine angel” (anjo do vinho) sai voando pelo enorme salão em direção à prateleira certa para pegar a sua seleção! Vestidas de preto e presas a cabos de aço quase invisíveis, em dez segundos elas aterrissam na sua frente e trazem a garrafa escolhida! O chef Charlie Palmer, do restaurante nova-iorquino do mesmo nome, conta que se inspirou no filme Missão Impossível para bolar essa super-adega espacial, no que foi prontamente atendido pelo designer Adam Thiany. O restaurante oferece uma opção de jantar a preço fixo com entrada, prato principal e sobremesa por 75 dólares. Mas se você ganhar no cassino, peça a opção “Celebration” com provação gastronômica de 7 pratos por 95 dólares. Taxas, gorjetas e o vinho voador são pagos à parte...

Las Vegas é realmente uma festa sem fim com uma excentricidade atrás da outra e eu ainda poderia escrever muitas páginas sem falar nos cassinos e seus jogos inacreditáveis de tão inventivos, que fazem a fortuna ou a ruína de uma pessoa em alguns minutos ou nos shows só para adultos. Mas isso fica para uma próxima vez.

Você sabia que em Las Vegas não há relógios, para ninguém se preocupar com horários durante a jogatina? Leve o seu para não perder o avião de volta!

O vulcão que interrompe a Strip com a erupção fica no Mirage, onde acabou de estrear mais um Cirque de Soleil: “Love!” com músicas dos Beatles. A pirâmide com a Esfinge na frente é o Hotel Luxor. As caravelas ficam no hall do Treasure Island. Os exóticos drinks e petiscos asiáticos são servidos no RumJungle Bar do Mandalay Bay, onde tigres de bengala passeiam por seus jardins tropicais.

Mas, se você cansou da brincadeira e prefere um hotel normal, tradicional, não-temático, discreto, chique e luxuoso, mas também cheio de restaurantes, lojas famosas e um dos maiores cassinos da cidade, hospede-se no recém-inaugurado Hotel Wynn Las Vegas: você também nunca viu nada igual...