sexta-feira, 11 de junho de 2010

DICAS DO NEW YORK TIMES

Anotem as dicas da revista Style do New York Times porque a turma lá sabe o que fala:

DORSET

Esta é a cidade localizada na costa inglesa preferida pelos pescadores por suas águas calmas e cheias de peixes. Mas tudo está mudando para melhor.
Sua costa Jurássica atrai geólogos do mundo todo, e por isso as cabanas em Mudeford Spit que eram bem baratas agora tem diárias custando verdadeiras fortunas. As águas azuis transparentes da praia de Sandbanks são perfeitas para a turma do windsurfe, que acampa nas areias brancas todos os fins de semana dos meses do verão.

O Alexandra Hotel em Lyme Regis tem uma ótima localização e oferece quartos confortáveis com decoração que mistura o charme do passado com as novidades do futuro (diárias a partir de USD 185.00).

O Hix Oister and Fish House é de longe o melhor restaurante da cidade. Como é bem pequeno você precisa reservar com bastante antecedência. (pratos principais de USD 20.00 a USD 75.00)

O Captains Club Hotel é o mais luxuoso de Christchurch, um excelente 4 estrelas às margens do rio Stour. (diárias a partir de USD 350.00).

URUGUAI

Além dos biquines cada vez menores, as praias de Punta del Este oferecem também boas demonstrações artísticas:

Está para inaugurar o Playa Vik José Ignacio, um eco-resort na beira do mar que tem uma sede de vidro e titânio com uma piscina monumental cercada por vários bangalôs com telhado de grama natural. Assim como sua irmã, a Estancia Vik, luxuoso rancho que fica ali perto, este hotel deu carta branca para os artistas plásticos uruguaios decorar os interiores: Pablo Casacuberta pintou uma suite com grafitis coloridos e a cabana minimalista do Eduardo Cardozo tem no centro uma lareira de sopapo (barro e capim)!

A Fundação Pablo Atchugarry é o museu e parque de esculturas do querido escultor uruguaio, composto por várias casas brancas em Maldonado. Além das monumentais esculturas de mármore branco, o museu faz exposições temporárias de outros mestres contemporâneos, como a recente retrospeciva do Le Corbusier.

A Galeria del Paseo apesar de ficar próxima a várias lojas de surfe em Manantiales, é frequentada pela elite local que aprecia obras de artistas uruguaios contemporâneos como Ricardo Pascale e a fotógrafa digital Ana Tiscornia, que nasceu em Montevideo mas mora em Nova York.

O Museu Ralli, com sua incrível coleção de obras do século 16 e muitos quadros de René Magritte, tem também importantes trabalhos de artistas sul-americanos, como o venezuelano Henry Bermudez que explora temas pré-colombianos elaborados com técnica bem psicodélica.


BOSTON

Se você pensa que Boston ainda é a mesma cidade antiga cheia de tradições imutáveis, está redondamente enganado! Agora o South Waterfront, como o nome diz na beira do mar, está pipocando com ótimas novidades:

A loja multimarcas Louis abriu um grande armazém oferecendo entre outras coisas roupas da Lyn Devon, Row e Jonathan Saunders, favoritas da turma descolada. Uma farmácia vende os perfumes e cremes da badalada marca italiana Santa Maria Novella, e no verão funciona no jardim de trás um mercadinho de produtos orgânicos e artezanato locais bem sortido.

O Institute of Contemporary Art, já mostrado aqui no blog, projetado por Scofidio + Renfro, programa sempre concertos e performances no grande auditório de vidro projetado sobre o mar, além de expor até setembro a incrível mostra dos desenhos feitos a mão pelo tatuador mexicano Dr. Lakra.


Menton é o restaurante da chefe Barbara Lynch que abriu ano passado e já é o maior sucesso com menus de 4 ou 7 pratos a preço fixo. O nome vem da cidade francesa na fronteira com a Itália, e a comida é exatamente uma "fusion" dos dois países. A decoração tem lustres de Murano e tapetes persas antigos, dando um toque bem elegante.

Já o Drink é um bar subterrâneo dentro de um antigo depósito de lã reformado, que usa copos e apretrechos de bar "vintage" para fazer os ótimos drinques. Belisquetes moderninhos como pirulitos de fois gras atraem uma turma bem animada. Não fosse a dona do lugar a mesma Barbara do Menton, que sabe das coisas.

SÃO PAULO

Há dez anos o restaurante D.O.M. do Alex Atala quebrou a tradição em São Paulo do colonialismo culinário que dizia serem as comidas francesa, italiana e japonesa boas, mas a brasileira ruim! Hoje em dia uma nova geração de chefes está misturando receitas e técnicas e elevando a culinária brasileira a um patamar bem mais alto.

Checho González, o chefe todo tatuado do novo restaurante Aji ( pratos principais de R$35,00 a R$54,00) mistura os sabores de sua Bolívia natal com os clássicos da culinária brasileira. O seu cozido, por exemplo, é feito com pedaços de picanha macerada em vinho tinto, e as caipirinhas são temperadas com a vermelha pimenta Aji, colhida nas montanhas da sua terra natal.

No Marakuthai, que funciona numa casa nos Jardins ( pratos de R$45,00 a R$60,00), a chefe de 21 anos Renata Vanzetto tem como inspiração a comida tailandesa, mas elaborada com frutas e outros ingredientes frescos locais. Um exemplo: camarão ao curry com banana com crosta de coco.

E no Kaá (pratos de R$48,00 a R$70,00), com a decoração tropical cheia de plantas e laguinhos, também nos Jardins, Paulo Barros usa ingredientes típicos da amazônia, como carambola e bacuri, para incrementar o menu franco-italiano. "Já que o Brasil está sendo considerado uma nova potência economica, porque não levar esta força também para a nossa cozinha?", diz o chefe de 37 anos.

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