sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

BERLIM: MINHA MAIS NOVA CIDADE FAVORITA!

Nunca pensei que fosse gostar tanto de Berlim, uma cidade incrível que já é uma das minhas favoritas, junto a todas essas dos slides aí do lado direito do blog. Ela é bonita, cortada por grandes avenidas arborizadas cheias de prédios históricos muito bem conservados ao lado de construções incrivelmente modernas com muito aço e vidro. As praças e parques são igualmente belos, com monumentos, grandes esculturas, igrejas e edifícios de vários estilos arquitetônicos em perfeita harmonia.

E os museus? Uma ilha no centro da cidade abriga nada menos que sete deles, cada um melhor que o outro. Berlim é conhecida como a capital do Design, a cidade do Muro, a metrópole que nunca dorme: tudo isso é verdade e muito mais. E não posso deixar de mencionar que os restaurantes e bares são ótimos, do mesmo nível dos de Paris, Nova York ou Barcelona.

Os habitantes são simpáticos e estão sempre prontos para ajudar os turistas de primeira viagem que não falam alemão, como eu: todos os berlinenses que encontrei falam bem inglês, do jornaleiro ao garçom, do motorista de táxi aos vendedores das lojas. Por falar nisso, o comércio é excelente, desde as pequenas butiques às grandes lojas de departamentos. Você encontra de tudo com preços bem mais baixos do que em outras cidades européias.

Como minha viagem foi no final do ano passado, época de festas, todas as praças tinham barraquinhas vendendo enfeites de Natal, objetos de madeira, artesanato, lembranças, roupas e uma variedade enorme de doces, bolos e biscoitos, sem falar nas linguiças e salsichas de todas as cores e tamanhos.

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O Muro e o Nazismo

Vinte anos depois de derrubado o Muro de Berlim ainda desperta curiosidade em muita gente, mas não em mim. Fatos históricos ligados à guerra, nazismo, holocausto e campos de concentração já foram tão exaustivamente expostos, publicados, filmados, vistos, reproduzidos e lidos que eu não posso nem mais ouvir falar.

Mas se você tiver interesse, visite o Checkpoint Charlie, que era a passagem dos Aliados na fronteira entre as duas metades de Berlim, onde funciona um pequeno museu. Veja ainda o Memorial do Holocausto, construído próximo ao Portão de Brandemburgo, que é um monumento aos judeus mortos pelo nazismo e que impressiona pela sóbria simplicidade, com blocos imensos de pedra de vários formatos, todos cinza. E o Museu Judaico, aberto em 2001, que é uma verdadeira obra de arte arquitetônica, contando a história dos judeus na Alemanha.


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Passeando pela cidade:

Berlim tem vários bairros, cada um com diferentes características. Se você tiver pouco tempo, não deixe de visitar Mitte, que significa "meio". Foi lá que Berlim surgiu no século 12 como um pequeno entreposto de mercadorias às margens do rio Spree e se tornou um grande centro político, comercial e cultural.

De 1945 em diante a importância do bairro diminuiu, já que com a derrota de Hitler a cidade foi dividida em quatro setores, cada um administrado por um dos Aliados: Estados Unidos, Inglaterra, França e Rússia. Quando os soviéticos construíram o muro "antifascista" em 1961, Berlim se desenvolveu como duas cidades distintas e Mitte só voltou a ter sua antiga posição vinte anos depois.

O Reichstag é a sede do Parlamento e um dos maiores símbolos da história da Alemanha. Um grande prédio de arquitetura clássica que teve seu antigo domo de alvenaria de 1894 substituído em 1999 por uma cúpula de aço e vidro espetacularmente desenhada pelo arquiteto Norman Foster, transformando o imponente edifício no ponto turístico mais visitado da cidade.

Dentro parece que você está numa estação espacial e lá do alto a vista é linda. Vale a pena enfrentar a sempre longa fila para entrar. Uma boa dica é tomar café da manhã ou almoçar no restaurante Käfer, lá em cima, mas tem que reservar com antecedência.

O Portão de Brandemburgo

O mais conhecido dos símbolos de Berlim destaca-se na Praça Pariser entre prédios de arquitetura moderníssima das embaixadas construídas dos dois lados. Erguido em 1789 e reformado em 2002, o grande portal tem nítida influência grega, sendo coroado pela escultura de bronze de seis metros de altura da Quadriga, feita em 1794 para simbolizar a paz. É lá nesta praça que acontecem todas as cerimônias governamentais, desfiles militares e muitos movimentos de protesto.

Falando nisso, logo ao chegar já presenciamos uma grande confusão nesta praça onde fica o nosso hotel, o Adlon, bem em frente ao portão. Acontecia um grande protesto com brigas entre estudantes e policiais e nem pudemos saltar do táxi perto do hotel, todo cercado por grades. Descemos em outra esquina, os porteiros vieram nos ajudar com as malas e tivemos que andar com cuidado porque vários grupos de policias armados corriam à nossa frente. E na praça a gritaria com megafones era ensurdecedora! Um bom começo em Berlim! Mas o pessoal do hotel nos tranquilizou dizendo que protestos aconteciam quase todos os dias, sem nenhuma consequência mais séria! E meia hora depois tudo acabou, para sossego de todos.

Unter den Linden:

Uma longa e bonita avenida que começa no Portão e vai até a Ilha dos Museus. Cheia de prédios históricos, bares, restaurantes e lojas, está sempre lotada de gente. Andando por ela você vê o Museu Histórico Alemão, o maior do país, a Universidade Humboldt, a mais antiga e mais bem conceituada da Alemanha fundada em 1890, a Ópera Estadual, a embaixada Russa e o palácio Kronprinzen, residência dos herdeiros do trono Hohenzollern.

Mais à frente fica a estátua de Frederico II, a Bebelplatz, a elegante praça onde aconteceu a famosa queima dos livros em 1933, e a Catedral de Santa Edwiges, que é a sede da Arquidiocese Católica de Berlim. É lá que está também a filial alemã do museu Guggenheim, mostrando sempre boas exposições temporárias.

Ela é cortada pela Friedrichstrasse, apelidada de "5ª Avenida alemã" por ter ótimas lojas e muitos restaurantes badalados.

A Ilha dos Museus:

Pertencendo ao patrimônio da humanidade da Unesco desde 1999, esta ilha no centro da cidade entre os rios Spree e Kupfergraben há mais de cem anos possui cinco prédios históricos que abrigam vários importantes museus.

O Museu Altes, desenhado por Schinkel, foi o primeiro museu a ser aberto ao público em 1830 pelo Rei Frederico Guilherme III. Lá estão o Museu Egípcio e a coleção de Papiros, incluindo o famosíssimo busto da Rainha Nefretiti, além da coleção de antiguidades clássicas com obras de arte da Grécia, sarcófagos, múmias, esculturas e grandes murais.

No incrível Museu Pergamon, aberto em 1930, estão expostos exemplos famosos de arquitetura antiga, como o colossal Altar Pergamon, que data do ano 160 AC, escavado no século 19 na então cidade grega de Pergamon, hoje Bergama na Turquia. Outro impressionante exemplo é o interior de um palácio assírio do século 12, totalmente restaurado. O Portal de Ishtar e seus muros coloridos de cerâmica são lindos, da mesma forma que o Templo de Athena, do segundo século, e o magnífico mosaico romano do século 3, escavado na Jordânia.

No mesmo prédio estão ainda o Museu de Arte Islâmica e o Museu do Oriente Médio. Se você só puder visitar um museu em Berlin, tem que ser este.

A Antiga Galeria Nacional exibe pinturas e esculturas do século 19, e o Museu Bode abriga a Coleção de Esculturas, o Museu de Arte Bizantina e a Coleção de Numismática.

O Museu Antigo contém obras gregas e romanas, incluindo esculturas, vasos, inscrições, mosaicos, bronzes e joalheria, além de objetos de arte etrusca.
Durante a Segunda Grande Guerra mais de 70% dos prédios da ilha foi destruído, e um grande programa de reconstrução e modernização está em vigor para recuperar o esplendor dos museus. As coleções de cada um deles que foram divididas, estão agora, aos poucos, voltando a seus museus de origem.

Na ilha fica também o Domo, que é a Catedral de Berlim, em estilo barroco construída em 1747 pelos governantes da dinastia Hohenzollern. Os vitrais, mosaicos e estátuas são fantásticos. Na cripta ficam os vários sarcófagos de membros da família imperial, inclusive o maior de todos, do príncipe Frederico Ludwig. Esta é outra visita obrigatória.


Potsdamer Platz

A praça e vários quarteirões à sua volta foram reconstruídos a partir de 1992, após a queda do muro, e hoje há vários edifícios residenciais, shopping-centers, um centro cultural, muitos prédios de escritórios, o Teatro Musical e a sede da DaimlerCrysler.

O primeiro edifício que ficou pronto foi a torre Debis, do arquiteto Renzo Piano. Outra construção que chama bastante a atenção é o Sony Center em aço e vidro, com uma imensa praça central cheia de lojas e restaurantes, além do Cinestar com 8 cinemas, o Museu do Filme e o cinema IMAX.
Ao seu lado o edifício de tijolos Kohlhof tem um observatório a 93 metros de altura. Não deixe de visitar a Arkaden, uma galeria com 140 lojas e restaurantes de todos os tipos e preços.

Kurfürstendamm

Chamada de Ku'damm pelos habitantes de Berlim, é outra área que também foi recuperada e hoje tem butiques de grife e muitos prédios de arquitetura moderna. É lá que fica a KaDeWe, a maior loja da Europa, o Jardim Zoológico e a igreja Kaiser-Wilhem-Gedächtniskirche com sua parte antiga reconstruída e a nova torre moderna ao lado.

As lojas mais chiques ficam na Fasanenstrasse, ao lado de galerias de arte, lojas de design e ótimos bares e cafés.

Alexanderplatz

Também apelidada de Alex pelos berlinenses, fica numa das áreas mais antigas. Foi lá que no século 13 as cidades gêmeas Cöllin e Berlim se uniram e viraram uma só. Lá está a igreja mais antiga de Berlim, a Nikolaikirche, à sombra da moderna torre da TV. Destruída durante a guerra, a praça está aos poucos voltando a ter o seu antigo movimento, rodeada de lojas, cafés e bares, mas não há nenhum prédio original do seu histórico passado, tão bem descrito no livro "Berlin Alexanderpltatz" de Alfred Doblin.

Tiergarten
Um extenso bosque cheio de monumentos usado como área de caça da realeza foi transformado em parque no final do século 19. Cortado por uma grande avenida com estátuas e obeliscos, o lugar é sempre visitado, principalmente no verão.

Schlosspark Charlottenburg
Este é um dos palácios mais bonitos da Alemanha, construído em 1695 para ser a casa de veraneio da esposa de Frederico III, Sofia Carlota. Todo restaurado, com o interior em estilo barroco e um lindo jardim, o palácio pode ser visitado diàriamente.

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Restaurantes que fui e recomendo:

Gendarmerie
Amplo, claro e bem decorado, com um grande painel colorido em sua parede principal, com comida internacional de primeira qualidade. Fica em Gendarmenmarkt, uma das mais bonitas praças da cidade.

Aigner
Na mesma praça está também este ótimo restaurante de comida austríaca, num ambiente moderno e chique em tons de preto e bege. Muitas opções de patos e peixes, mas eu comi o “wiener schnitzel”, o típico bife a milanesa acompanhado por uma bem temperada salada de batata, muito gostoso.

Dressler

Antiga brasserie e bar Art Deco servindo comida francesa e alemã, boa e barata. Mesinhas nas calçadas se o tempo permitir. Comi fígado com cebolas carameladas, muito bom. Sobremesas ótimas.

Guy
Escondido no fundo de uma pequena arcada com ótimas lojas e galerias de arte, em Mitte, este simpático bistrô de três níveis serve almoço executivo com entrada, prato principal e sobremesa por apenas 25 euros, bebidas à parte. No verão colocam mesinhas no pátio interno, sob grandes ombrelones.

Bocca di Bacco
O melhor e mais bonito Ristorante-Bar-Enoteca da cidade, conhecido como a “embaixada do bom gosto”. Comida italiana de primeira linha, vinhos excelentes, decoração clara e elegante, serviço impecável e preços incrivelmente baixos. Por isso vive cheio no almoço e no jantar, e se você não reservar não vai conseguir entrar.

VAU
Um dos melhores restaurantes gourmets da cidade, já recomendado aqui no blog. Vale à pena pagar o preço fixo de 100 euros por pessoa e conhecer a maestria gastronômica que garantiu ao chefe Kolja Kleeberg uma estrela do Michelin. Amplo e bonito, todo em madeira clara com muitas obras de arte, a variedade de pratos impressiona pela criatividade. Como sempre, garçons gentis e serviço perfeito. Fica quase ao lado do Guy.

Margaux

Se você estiver disposto a pagar 140 euros por um longo jantar composto de cinco pequenos pratos principais entremeados por outros tantos “amuse bouches” e terminando com várias sobremesas, docinhos e trufas, vá ao Margaux e delicie-se com a gastronomia estrelada do chefe Michael Hoffmann. Fica ao lado do Portão de Brandemburgo, tem decoração sóbria e elegante e mâitres e garçons educadíssimos prontos para sugerir um bom vinho e dar todas as explicações sobre cada prato que chega à mesa. Uma experiência cara mas inesquecível.

Os bares:

Spindler & Klatt
Um clube-restaurante instalado num antigo armazém na beira do rio, com uma grande área aberta. Tem lounge, pista de dança, bar e restaurante, perfeito para passar algumas horas bem agradáveis. A comida é ótima: peça a salada com camarões gigantes.

40 Seconds
Um dos mais simpáticos bares com vista panorâmica da cidade cujo nome vem dos 40 segundos que o elevador leva para subir até lá. Os terraços abertos oferecem uma visão de 360º da Postdamer Platz e arredores. Três salões, bar e um restaurante atraem uma turma jovem e animada, principalmente nos fins de semana.

Newton Bar
As fotos de mulheres nuas em tamanho natural do famoso fotógrafo berlinense recentemente falecido Helmut Newton cobrem as paredes deste bar tipicamente masculino, com poltronas de couro vermelho em estilo Art Deco. Chique e badalado, tem no segundo andar uma sala para fumantes de charutos.

Solar
No 15º andar de um prédio ao lado das ruínas da estação de trens Anhalter Bahnof destruída na Segunda Guerra Mundial, fica esse bar com vistas espetaculares de Berlim. Sobe-se por um elevador de vidro até o restaurante, e depois por uma escada em espiral chega-se ao bar. Ótimos drinques, decoração preta e branca, menu variadíssimo.

E as compras?

O comércio em Berlim é muito bom, pricipalmente na Friedrischstrasse e na Unter den Linden, avenidas que cortam a cidade de ponta a ponta.

The Corner Berlin
Na esquina da praça Gendarmenmarket, em Mitte, fica essa ampla loja multi-marcas bem moderna e muito descolada. Vende roupa, cosméticos, livros, revistas e até móveis. Preços bons e muita novidade. Se der fome almoce lá mesmo no Eat at the Corner, bom e barato.

Não deixe de visitar a Galeries Lafayette nem que seja para apreciar a arquitetura moderníssima da mega-loja, que tem em seu interior um cone de vidro invertido, dando a impressão de uma nave espacial! O departamento de alimentação, no subsolo, é sensacional.

Ao seu lado, o Quartier 206, muito elegante com piso de mármore preto e branco, tem dois andares cheios de lojas chiques como Gucci e Vuitton. No subsolo há um badalado restaurante japonês e por uma passagem interna chega-se a uma outra enorme loja de departamentos.

Mas você precisa conhecer a maior loja de departamentos de toda a Europa, a KaDeWe, em Kurfürstendamm. Construída em 1907 mas sempre nova, ela é imensa e acolhedora ao mesmo tempo, com tudo muito bem organizado. Lá você encontra tudo o que precisa e imagina, de roupas a brinquedos, de objetos de decoração a utensílios de cozinha, de móveis a lustres, isso sem falar nas butiques de grife como Tod's, Chanel, Vuitton, Prada, Ferragamo e muitas outras. Não deixe de visitar o grande supermercado e os vários cafés, bares e restaurantes localizados nos dois último andares. A vista lá de cima é linda.

Um amigo meu que estudou em Berlin na época do muro conta que todos os sábados de manhã chegavam ao Portão de Brandemburgo vários carros pretos fortemente escoltados, vindos do lado oriental. Depois dos trâmites oficiais da fronteira os carros iam direto para a KaDeWe, que abria suas portas exclusivamente para as senhoras dos militares graduados. Elas faziam a festa lá dentro, já que do lado oriental não havia nada para comprar a não ser artigos de primeira necessidade. Depois de uma hora as ricas mulheres com suas sacolas cheias de roupas sofisticadas, comidas e bebidas importadas entravam nos carros e partiam de volta para casa, com certeza para festejar e esperar pelo próximo fim de semana...

Onde se hospedar?

O melhor hotel da cidade é o Adlon Kempinski, bem na Praça Pariser em frente ao Portão de Brandemburgo. Todo novo, quartos enormes, serviço de primeira, concierges sempre prontos a fazer reservas nos restaurantes badalados ou atender a qualquer solicitação. Faz parte da The Leading Hotels of the World e tem diárias começando em $ 220 euros, bem razoáveis para um cinco estrelas deste calibre. Localização privilegiada.

Outra boa opção é o Grand Hyatt, na Postdammer Platz, com bons quartos elegantemente decorados. Lá funciona o Club Olympus Fitness Centre & Spa, com uma piscina oferecendo lindas vistas da cidade. Diárias a partir de $200 euros.

O Hotel Q! é dos mais descolados da cidade e segue o estilo "art-hotel" ou hotel-butique, com arquitetura bem moderna sem cantos vivos, só curvos. A decoração da recepção e dos quartos usa muita madeira e ardósia, e os móveis são quase todos vermelhos. Diárias a partir de $ 105 euros.

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Eu já estou pensando numa outra visita a Berlim, já que os quatro dias que eu passei lá não foram suficientes para ver tudo o que eu queria.

Por exemplo, não tive tempo de visitar o Kulturforum, um grande complexo englobando museus (Neue Nationalgalerie, Gemäldegalerie, Musikinstrumentenmuseum, Kunstgewerbemuseum), salas de concerto (Kammermusiksaal e Philharmonie) e bibliotecas (Staatsbibliothek e Kunstbibliothek).

O Bauhaus-Archiv, que abriga desenhos e projetos do grupo Bauhaus, fundado em 1919 por Walter Gropius e que influenciou toda a arquitetura do século 19, e a Bauhaus Dessau Foundation, fora de Berlim, em Dessau.

Também não consegui subir na Berliner Fernsehtum, a torre de TV com 365 metros de altura - o edifício mais alto de Berlim - com um restaurante rotativo lá em cima, o Tele-Café, que tem a melhor vista panorâmica da cidade.

Mas isso tudo vai ficar para a próxima vez, com certeza...

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