sexta-feira, 4 de abril de 2008

CHEGOU MAIS UM VIAJANTE!

Nasceu hoje às 07:51hs na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, uma pessoa muito importante: o João, meu primeiro neto, com 4,305kg e 52,5cm, primeiro filho do meu filho Pedro e da minha nora Beatriz.

Êsse viajante muito esperado chegou pelas mãos do meu primo Carlos Dale auxiliado por meu sobrinho Eduardo Dale Spinola. É a família repinica toda junta numa ocasião muito especial!

A emoção é muito grande, principalmente por ter sido na mesma casa de saúde onde há quase 31 anos nascia o Pedro, também grande e gordinho, parecendo um chinês de cara amassada e nariz arrebitado, igual ao João.


É mais um passageiro da vida que com certeza vai viajar mais que o avô por êsse mundo imenso, quem sabe até por outros mundos intergaláticos...

Seja benvindo, João!

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terça-feira, 1 de abril de 2008

NOVIDADES DA BIG APPLE!

É impressionante como as coisas não param de acontecer em Nova York. As novidades estão sempre pipocando!


Você já ouviu falar do BAMN! ? Pois fique sabendo que é uma minúscula lanchonete no estilo dos antigos “automats” que nos anos 50 eram um tipo de McDonald automático, vendendo sanduíches, saladas, sopas e sobremesas que ficavam expostas em nichos com portinhas de vidro: era só colocar moedas, a tampa levantava e você estava servido! Pois em Astor Place entre a 2ª e 3ª avenidas, no Village, esta é a novidade do momento.

Todo rosa-shocking e com dance-music aos berros, sem mesas para sentar, nas paredes cheias de prateleiras está exposta uma grande variedade de “fast-food” com um leve toque japonês: os pratos mais populares são os Teriy-hambúrgueres com cebola caramelada, seguidos das panquecas de carne, dos sanduíches de queijo quente, hot-dogs com crocantes batatas fritas e molhos diferentes, além dos sorvetes e tortas. Na hora do “breakfast” tem ainda ovo mexido com bacon e café grátis. Fica aberto até bem tarde e é baratíssimo.

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Para a turma natureba-chique, a pedida é o COUNTER, no 105 da First Avenue, entre as ruas 6 e 7, também no Village. Foi considerado pelo New York Times como o “epicentro dos coquetéis orgânicos”. Os drinques mais pedidos são o “Dirty Martini” e a “Angry Lesbian”. Com decoração meia retrô em branco com toques rosa e um grande bar circular no meio, o lugar agrada também pelo serviço e ambiente agradáveis. Os pratos preferidos da galera jovem são os crepes recheados de vegetais e tofu defumado, as lentilhas com purê de batata, as sopas de abóbora e o risoto de couve-flor. Simpático e barato, tem uma ótima seleção de vinhos orgânicos.

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Minha amiga Roberta chegou semana passada de Nova York e fez mil elogios para o PEASANT, um excelente restaurante camponês & italiano no 194 da Elizabeth Street, entre as ruas Spring e Prince, em Nolita, na linha divisória entre Little Italy e Soho. Lá tudo é feito no forno à lenha e os produtos são sempre orgânicos e fornecidos por pequenos produtores locais. O sucesso do lugar é total.

Até os deliciosos pães são feitos lá mesmo no grande formo. Massas, pizzas, risotos, bistecas, costeletas de cordeiro, tripa e polvo à vontade, tudo vem com aquele gostinho especial do forno à lenha. A lista de vinhos é grande, mas os preços não.

O que a Roberta mais gostou foi o vinho de sobremesa Fragolino sugerido pelo maitre, um espumante tinto meio-doce com gosto de morango. Ela bebeu vários!
Já coloquei na minha agenda para conhecer o lugar na próxima ida à Manhattan e pedir Fragolino também. Deve ser muito bom!


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A família Ralph Lauren amplia seus horizontes: Dylan Lauren, filha do famoso estilista, é a dona da DYLAN’S CANDY BAR, uma incrível loja de balas e afins que fica na 3rd Avenue com 59th Street. Se você adora balas, chicletes, bom-bons, trufas, jujubas, alcaçuz (eu adoro!), pirulitos, chocolates e doces, dietéticos ou não, lá é o seu paraíso. Há cestas e caixas de presentes para todas as ocasiões que você mesmo monta com todas as balas que quiser, além de camisetas, guarda-chuvas, sapatos, acessórios e, pasme, até um perfume em spray com cheiro de... jujuba!

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Os shows vão se realizar só nos dias 21 e 23 de julho, mas se você quiser ver o GEORGE MICHAEL tem que correr para comprar agora os tickets do Madison Square Garden, que acabam em dois tempos! Ele não faz show nos Estados Unidos há 17 anos e as apresentações fazem parte da “25 LIVE Tour”, que já percorreu 12 cidades de Europa em 2007 fazendo uma retrospectiva da carreira do mega-rock-star.
Agora em abril sai o CD duplo “Twenty-Five” incluindo duetos com Paul McCartney e Mary J. Blige. Compre os tickets on-line ou vá direto para a bilheteria do estádio.

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O ALVIN AILEY AMERICAN DANCE THEATRE está fazendo 50 anos e programou para os próximos 18 meses espetáculos gratuitos em várias igrejas da cidade, com o propósito de divulgar a dança para novas platéias. Muitos outros shows também acontecerão em vários teatros com novas e antigas coreografias, continuando a encantar os fãs da companhia comandada pela excelente Judith Jamison.

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Se você gosta de jazz, não perca as apresentações do BILL CHARLAP no DIZZY'S CLUB COCA-COLA, de 20 a 25 de maio e de 27 de maio a 1º de junho. O seu trio com os músicos Peter e Kenny Washington (que não são nem parentes) é considerado o que há de melhor e mais sofisticado em matéria de música moderna. São duas sessões por dia, às 07h30m e às 09h30m, e como o lugar é pequeno, faça logo a sua reserva e aproveite o máximo o show e a vista, pois o fundo do palco é um janelão dando para o Central Park. Perfeito!

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Quem aprecia arte contemporânea deve visitar o CHELSEA ART MUSEUM que fica na esquina da rua 22 com a 11th Avenue, no bairro de Chelsea.
O pequeno museu se propõe a divulgar bons artistas ainda não muito conhecidos mas com obras representativas de seus talentos. Tem um acervo dos mais interessantes e você vai ficar impressionado com a qualidade dos trabalhos expostos.

No mesmo prédio vermelho está instalada também a Fundação Miotte que preserva as fantásticas pinturas do francês Jean Miotte, bastante conceituado no mundo da arte atual. Seus trabalhos são vigorosos e já despertam bastante curiosidade.

sexta-feira, 28 de março de 2008

CARTAS DOS LEITORES: JARDINS E PALÁCIOS DE ISTAMBUL

Minha fiel leitora Elizabeth de Miami acabou de chegar da Turquia e voltou encantada com os passeios que fez e os lugares que visitou. Leiam o seu relato e aproveitem as dicas e informações.

A nossa excursão chamava-se "Parques e Palácios de Istambul" e começou com uma palestra sobre a flora da Turquia, quando fiquei sabendo que lá a tulipa é uma flor tão importante que até deu nome a uma fase histórica, a Era da Tulipa, que teve seu apogeu no século 17, época do Império Otomano sob o reino do sultão Ahmet III. E você encontra tulipas por todos os lados, nos jardins, nos ladrilhos de cerâmica e em monumentos.

O primeiro palácio que visitei foi o famoso Topkapi, que é um conjunto de quiosques e pavilhões construídos ao longo dos séculos pelos sultões entre jardins floridos com córregos e laguinhos.
As jóias antigas são fascinantes, como êsse imenso diamante, e mil outras peças de ouro com pedras preciosas me deixaram de queixo caído!


Transformados em museu, os prédios abrigam várias coleções impressionante de objetos valiosos e raros como as relíquias do Profeta, pinturas antigas, porcelanas chinesas, miniaturas e móveis.


O Topkapi tem salas e mais salas pintadas a ouro, além de detalhes em madeira esculpida, tudo do maior bom gosto. Essa foto mostra um detalhe das paredes do harém...

Se você viu o ótimo filme do Jules Dassin "Topkapi" com a Melina Mercouri planejando e chefiando um assalto ao museu, vai ficar emocionado ao ver de pertinho a famosa adaga de ouro com três enormes esmeraldas no cabo que era roubada pelo bando.


Visitamos também o Palácio de Dolmabahçe, na beira do Bósforo, conhecido como o “jardin comblé” (o jardim feliz) suntuosamente decorado, com salões lindos, que servia como residência oficial dos últimos sultões otomanos. Nos jardins muito bem cuidados fica a Fonte dos Cisnes, em meio a árvores centenárias.



Um pouco fora da cidade fica Iznik, onde se realizou o famoso concílio ecumênico de 325 que condenou o arianismo e que no século 13 tornou-se o refúgio dos imperadores expulsos de Constantinopla pelas Cruzadas. A cidadela é toda cercada por uma dupla muralha e tem três portões lindos. No centro da cidade ficam as ruínas da Igreja de Santa Sofia, transformada em mesquita pelos otomanos. O Museu de Artes Turcas e Islâmicas de lá é espetacular.

A 70 quilômetros de Istambul fica Bursa, onde conhecemos a Ulu Camii, uma grande e impressionante mesquita com 20 cúpulas. Visitamos ainda o Complexo Verde que abriga uma mesquita e um mausoléu onde ficam os cenotáfios de vários príncipes otomanos. Cenotáfio, eu também aprendi lá, é um túmulo vazio erigido para homenagear mortos importantes que foram enterrados em outro lugar. É esquisito, mas cada túmulo é mais bonito que o outro, todos cobertos por ladrilhos e mosaicos de cerâmica colorida!

O Jardim Botânico de Süleymaniye tem uma enorme variedade de plantas e flores originais da Turquia e de outras partes do mundo. Lá perto, em Emirgan, passeamos por um bosque plantado no século 17 por um emir da Pérsia que havia ganhado o enorme terreno do sultão Murat IV e o transformou num típico jardim persa. Dois pequenos lagos e três quiosques elegantes são cercados por mais de 120 espécies de árvores e plantas, entre elas carvalhos japoneses, pinheiros do Colorado e cedros brancos da Califórnia!

A última visita da viagem foi ao Palácio de Beylerbeyi, residência de verão dos sultões, também na beira do Bósforo. O último sultão, que dava muito valor aos trabalhos manuais, desenhou os croquis que serviram de modelo das pinturas dos tetos, lindos. Situado em meio a extensos jardins com árvores dos quatro cantos do país, o palácio tem vários terraços e platôs com quiosques de mármore branco.
Foi um encerramento com chave de ouro!

quinta-feira, 27 de março de 2008

NOVIDADES PARISIENSES


CINCO MUSEUS DE GRAÇA!

Será que entrada grátis significa mais visitantes? Do começo do ano até o dia 30 de junho 5 museus de Paris abrirão suas portas de graça, à exceção de exposições temporárias especiais. A idéia é proporcionar essa oportunidade à pessoas que normalmente não visitam museus porque não podem pagar os altos preços das entradas, e para isso o governo está gastando cerca de 2.2 milhões de euros para cobrir o prejuízo dos museus. Se a freqüência realmente aumentar o plano é estender a gratuidade por mais museus e monumentos por toda a França.

Mas você por enquanto pode aproveitar e entrar de graça no Musée Cluny de arte medieval, o Musée Guimet de artes orientais, o Musée d’Archéologie de Saint-Germain-em Laye, o Musée de l’Air et de l’Espace du Bourget e o Musée National de la Renaissance.

MAIS HOTÉIS DE LUXO!

Paris vai aumentar sua coleção de hotéis de luxo até 2010 com a inauguração de três projetos muito especiais. O grupo Shangri-La está reformando o antigo Palais d’Iéna sob o comando do designer Pierre-Yves Rochon com um orçamento que excede os 270 milhões de euros! Antiga residência do Príncipe Roland Bonaparte, com vistas espetaculares sobre o Sena e a Torre Eiffel, o hotel terá 108 quartos e suites, um SPA, uma piscina mais do que olímpica e três restaurantes.

No segundo semestre de 2009 o antigo centro de conferências da Avenue Kleber vai reabrir suas portas com o nome de Lusail, uma verdadeira cidade de luxo! O prédio que era do antigo Hotel Majestic foi comprado por 460 milhões de euros pelo grupo Qatari Diar e terá agora 250 quartos e suites em seus seis andares, à disposição dos muito ricos.

E em 2010 o Mandarin Oriental será inaugurado com 150 amplos quartos e suites no número 247 da rue Saint-Honoré, um prédio no mais puro estilo Art Deco no endereço mais chique de Paris. Reformado pelo arquiteto Jean-Michel Wilmotte, o palácio terá um grande jardim interno, vários bares e restaurantes e salões para eventos. Um SPA especial terá tratamentos holísticos e a piscina interna será das maiores da cidade.

E você, vai esperar até 2010 ou vai para Paris agora mesmo?

quarta-feira, 19 de março de 2008

O CHARME DE SAUSALITO

Na próxima vez que você viajar para San Francisco na Califórnia, não pode deixar de conhecer Sausalito e Muir Woods, dois lugares ótimos para relaxar e curtir muito a natureza.
Você chega lá atravessando a baía pela ponte Golden Gate ou pelas barcas que partem do Píer 39, e logo vai ver a quantidade de casas nas encostas muito arborizadas, os “houseboats” de todos os tamanhos, os ancoradouros cheios de barcos, as galerias de arte, as butiques charmosas e os ótimos restaurantes.

Sausalito tem uma incrível herança cultural que você não percebe à primeira vista, e é muito gostoso passear pela Bridgeway e ver os diversos estilos trazidos pelas muitas mudanças que lá ocorreram desde a sua fundação em 1830.
A cidade já foi um vilarejo mexicano, um movimentado porto internacional, um grande centro de cassinos e bordéis, um estaleiro de navios para a Segunda Guerra Mundial, uma grande colônia de artistas e hippies e finalmente um sossegado e sofisticado vilarejo e destino turístico.

Muita gente conhecida morou lá desde o século passado, desde William Randolph Hearst, filho do magnata da imprensa americana ao famoso gângster “Baby Face” Nelson, que ficou anos escondido no bordel chamado Walhalla, cuja dona, a cafetina Sally Stanford, acabou sendo eleita prefeita da cidade em 1976.

Na cidade você encontra gente de todos os tipos, como artistas plásticos, advogados, escritores, pescadores e médicos vivendo em harmonia total em suas casinhas mais simples ou em mansões milionárias. Você tem que ver de perto as casas flutuantes e os deques de pescadores para sentir o espírito da cidade. A população jovem é cada vez maior e mais atuante nas artes e na música. Nas praças há sempre alguma apresentação de bandas jovens, principalmente no verão.

Durante os meses do verão milhares de barcos passam os dias inteiros navegando pela baía. No inverno, entretanto, apesar do frio, outros barcos fazem a festa: são os de pescadores de arenque que têm as melhores pescarias de dezembro a fevereiro. O arenque, você sabe, produz excelentes ovas que são muito apreciadas no Japão e na Coréia, e toneladas delas são exportadas todos os anos.

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E os restaurantes?

Quase todos os restaurantes ficam debruçados sobre o mar com a vista espetacular da baía cheia de barquinhos, a Golden Gate e a cidade de San Francisco lá atrás.

Poggio Trattoria – 777 Bridgeway – 415 332-7771
Na rua principal, no térreo do hotel Casa Madrona, tem sua própria horta de produtos orgânicos no jardim atrás da cozinha. Italiano bom, gostoso, e barato.

Spinnaker – 111 Spinnaker Drive – 415 332-1500
Construído em cima do mar, com as paredes todas de vidro para você comer e sonhar. Peixes, crustáceos e massas da melhor qualidade. Vive cheio. Ótimo.

Fish – 350 Harbor Drive – 415 331-FISH (3474)
Como o nome mesmo diz, especializado em peixes e frutos do mar. Dos melhores de Sausalito.

Os bons hotéis:

Hotel Sausalito – Com apenas 16 quartos decorados com o maior bom gosto, é o hotel-butique mais charmoso de lá. Diárias a partir de USD 155.00.


The Pelican Inn – Localizado a 20 minutos de Sausalito e de Muir Woods, o antigo hotel continua uma graça, quartos decorados com muito bom gosto e diárias começando em USD 150.00. O seu restaurante é dos melhores da região.


As galerias de arte mais curiosas:

Tapia Art Gallery – Funcionando desde 1974, é a galeria do casal Bob e Rosemary Tapia: ele pinta marinhas e ela flores. Telas, gravuras e serigrafias bem bonitas.

Spirit in Stone – Esculturas em pedra de todos os tamanhos e preços. Tem sempre uma para você comprar e levar de lembrança.

Um museu bem simpático:

The Bay Area Discovery Museum – 557 East Fort Barker
Na ponta de cá da Golden Gate tem de tudo sobre a baía e as várias cidades à sua volta. As crianças adoram a parte interativa, cheia de brincadeiras educativas.

Mas dizem as más línguas que o melhor de Sausalito é a vista de San Francisco across the bay...

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MUIR WOODS


No Mill Valley, ao norte de Sausalito, fica a floresta Muir Woods, onde estão as famosas árvores gigantes de madeira avermelhada chamadas “redwoods”, algumas com mais de 1500 anos de idade e mais de 60 metros de altura. È um passeio imperdível, pois as surpresas são muitas.



Andar pelo parque é uma experiência inesquecível, pois só de perto é que você consegue perceber o tamanho descomunal das sequóias. Há árvores que dez pessoas de mãos dadas não conseguem abraçar, e outras com túneis cavados nos troncos por onde passavam carros! Vejam essas fotos dos anos 40 que eu desencavei!

Como elas são muito altas, as copas se entrelaçam e a floresta fica escura, fria e úmida mesmo no verão, já que os raios solares não conseguem passar pelas folhas e chegar ao solo, sempre com muito musgo. Você percorre o bosque e cruza várias vezes com o riacho Redwood Creek, cheio de pontes de madeira e pequenas cachoeiras. Há várias trilhas muito bem sinalizadas para você não se perder. A vegetação é impressionante, e as grandes samambaias estão por toda a parte, além dos esquilos, pássaros, cogumelos de todos os tipos e minhocas!

Durante anos os visitantes passeavam, andavam de bicicleta, acampavam nos fins de semana, faziam piqueniques e se divertiam muito com seus cachorros, o que acabou ocasionando danos bem sérios à natureza local. De um tempo para cá tudo isso é proibido, inclusive entrar de carro, e o parque parece que renasceu de tanto verde.


Uma das coisas interessantes é ver um pedaço enorme de um tronco cortado, onde estão assinaladas as diversas idades da árvore, desde o seu nascimento antes da descoberta da América por Colombo até o dia em que foi derrubada, além de várias datas importantes da história dos Estados Unidos. Incrível!

No meio das trilhas há uma lanchonete que vende sanduíches, refrigerantes e o sempre presente café Starbucks, e também, é claro, uma lojinha onde você pode comprar mudas e sementes das sequóias para plantar no seu jardim. Já pensou seus bisnetos e tataranetos encantados com tal árvore que o velho plantou no século 21?

domingo, 16 de março de 2008

PASSEANDO POR COLÔNIA

Colônia é a quarta maior cidade e uma das mais bonitas da Alemanha, com muros e ruínas romanas, uma catedral gótica que é seu símbolo principal, uma incrível quantidade de museus e milhares de estudantes circulando por suas ruas e pontes, já que lá existe uma universidade com sete faculdades.

Chamada de Köln em alemão, localizada nas margens do rio Reno, ela é um importante porto fluvial e sempre foi considerada a capital econômica, cultural e histórica da região da Renânia. Além da universidade existem mais oito escolas de ensino superior, entre elas o famoso Fachhochschule Köln, o maior instituto politécnico do país. E onde há muitos estudantes há também centenas de bares e cafés com suas mesinhas nas calçadas lotadas de gente tomando muita cerveja e vinho branco do Reno, talvez os melhores do mundo!


A cerveja mais conhecida chama-se “Kölsch”, que também é o nome do dialeto de Colônia. De brincadeira os estudantes falam que Kölsch é a única língua que se pode beber! E o vinho do Reno, branco, leve e frutado, teve seu auge no século 18 e hoje em dia é tão consumido na Alemanha que pouco dele é exportado. Vale à pena visitar uma das muitas adegas de produtores de vinho e fazer uma provação. E depois comprar meia dúzia daqueles copos lindos de pé verdes como lembrança.



A enorme Catedral de Colônia é toda em estilo gótico e teve sua construção iniciada no século 13, levando mais de 600 anos para ficar pronta, devido às muitas guerras e outras interrupções.
A catedral tem 144 metros de comprimento por 86 de largura, com duas torres medindo 157 metros de altura. Em 1880, quando ficou pronta, era o prédio mais alto do mundo!

Construída no local de um templo romano no século quatro, a igreja foi bombardeada muitas vezes na Segunda Guerra, mas agüentou firme.
Foi reformada em 1956 e hoje multidões visitam o seu interior, principalmente para ver a urna onde supostamente estão os restos mortais dos três Reis Magos, Baltazar, Melquior e Gaspar.


E a Água de Colônia? Em 1792 um monge chamado Farina deu uma fórmula secreta para seu amigo Wilhelm Mühlens de uma “água refrescante” ótima para os cansados e suarentos viajantes que passavam pela cidade, que levaram os vidrinhos para várias cidades da Europa fazendo a fama da Kölnisch Wasser, numa época de muita sujeira e pouco banho. Anos depois ela passou a se chamar 4711 quando Napoleão invadiu a cidade e ordenou uma renumeração de todas as casas para maior controle, cabendo aos donos da fábrica o número 4711. Napoleão se foi, mas o número é famoso até hoje. E você pode visitar a loja da antiga fábrica (que hoje tem mais de mil funcionários) e comprar um vidro da autêntica água de Colônia.


Dos 31 museus da cidade você tem que visitar o
Museu Römisch-Germanisches de arte romana, construído no local onde estão várias construções subterrâneas da época do Império Romano. É espetacular. Os mosaicos com cenas do mundo de Dionísio dos anos 220/230 A.C. e o túmulo reconstruído do legionário Poblicius, de cerca de 40 A.C., são as maiores atrações. O museu possui ainda a maior coleção do mundo de jarros e objetos de vidro romanos e uma coleção única de jóias medievais. Situado ao lado da catedral, é um dos museus mais visitados da Alemanha.

Arte moderna e contemporânea você encontra de montão no Museu Ludwig, fundado em 1976 com um presente de 350 obras de arte da família Ludwig, entre elas uma enorme coleção de arte russa de avant-garde, centenas de quadros de Picasso, Roy Lichtenstein, Andy Warhol e muitos outros artistas famosos. Novas aquisições foram feitas ao longo dos anos, inclusive de obras expressionistas e outras de artistas alemães dos anos 70 e 80. O russo Alexei Von Jawlenski, com suas cores fortes que eu adoro, tem vários de seus quadros expostos lá.

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Para compras, a Hohe Strasse é, desde 1967, a primeira rua de pedestres da Alemanha lotada de lojas de todos os tipos. Ela começa em frente à catedral e segue por vários quarteirões. A Schildergrasse, ali pertinho, também tem um excelente comércio.
Mas para as melhores compras vá à Neumarkt Galerie, um grande shopping-center com dezenas de lojas, num moderno prédio coroado com uma enorme casquinha de sorvete!

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Dois bons restaurantes:

Keule – Heumarkt 56 – 49 221 258-1159
O mais conhecido da cidade, sempre cheio de celebridades locais, políticos e artistas de TV. Comida simples mas muito boa: bifes de fígado com cebolas fritas e purê de maçã ou costelas de carneiro com espinafre são duas das muitas especialidades. Muitos tipos de cerveja e grande variedade de vinhos.

Basilikum – Am Wudenbach 35 – 49 221 32-355
A chef Margaret Juchem é conhecida por seus peixes e carnes com toques de culinária francesa e italiana, usando muitas ervas frescas. Vive cheio, mas vale à pena esperar.

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Um bom hotel:

Sofitel Cologne Mondial Am Dom – Bem no centro da cidade antiga, ao lado da catedral e dos museus, a dois passos do comércio. Moderno, quartos grandes, com diárias promocionais a partir de $149 euros.