quinta-feira, 21 de junho de 2007

PASSEANDO POR QUIOTO

Eu sempre adorei o Japão, mesmo antes de viajar para lá pela primeira vez. A cultura milenar, as religiões e seus templos, os jardins, as pinturas, as esculturas, os trajes tradicionais, enfim, todo um exotismo de épocas remotas convivendo pacificamente com o máximo da modernidade do século 21 com seus anúncios de neon, prédios inteligentes, tecnologia digital de primeiríssimo mundo, buates com música tecno a mil e multidões andando pelas ruas falando nos celulares 24 horas por dia!

Em Quioto, por exemplo, o Kinka Ku (templo de ouro) é um oásis de tranquilidade no meio da confusão, com o primeiro andar de arquitetura Shinden (estilo palácio), o segundo do tipo Buke (estilo casa de samurai) e o terceiro Karayo, ôpa! (estilo de templo). Construído em 1220 como templo Zen, seus dois andares superiores eram cobertos de laca dourada, que recentemente foi trocada por folha de ouro por ser mais resistente ao tempo. Uma visita a êsse templo deixa você tranquilo pelo resto do dia...

Mas nada deixa você mais zen do que ficar apreciando por alguns momentos o Ryoan-ji, o mais famoso jardim de pedra budista do mundo, criado no século 15! São 15 pedras de diversos tamanhos espalhadas em um grande retângulo de cascalho de pedra branca, dando a impressão de um mar com várias ilhas ou topos de montanhas aparecendo em meio à nuvens, ou o que você quiser imaginar. Todos os dias um monge passa um ancinho de bambu e penteia o cascalho, fazendo linhas curvas em volta das pedras ou simplesmente ziguezagueando ente elas. A paz é total e a turma local fica horas sentada num deque de madeira meditando...

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